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NA CASA DE PERCY

-Nossa! até parece que vocês
crescerem! - tia Sally nos abraça.

-Não exagera... - percy murmura.

-Para com isso, percy. - sussurro.

-Vocês demoraram um pouquinho, então, eu fiz o jantar. - ela diz.

-Não precisava! - digo.

-Precisava sim. Obrigado, mãe.
Te amo. - ele dá um beijo na testa de sua mãe.

-As vezes eu me assusto com a sua sinceridade. - digo, e tia Sally ri.

-Ah, então pode se acostumar, você vai ter vários anos com o percy pela
frente. - percy se engasga.
Com o que? eu não sei.

-Ah, sobre isso... - percy iria dizer mais eu o interrompo.

-Bom, vamos jantar?! - digo.

-Mas não era você que... - piso no pé de percy.

-Tá certo. Vamos jantar. - ele puxa a cadeira e faz um sinal para que eu sente.

Ficamos conversando por muito tempo. Nós ajudamos a tia Sally a arrumar a mesa, limpamos as coisas e fomos para os quartos.
Eu iria dormir no quarto de hóspedes.
Por incrível que pareça eu tenho uma mochila na casa do percy com algumas roupas. São para casos de emergência. Eu fui meio obrigada a trazer isso para cá, porque o Percy é bem paranóico.
Fiquei um tempão sozinha desenhando várias coisas que me vieram a mente, até que alguém bate na porta do meu quarto.

-Entra. - digo.

-Posso ficar aqui? - percy pergunta.

-Pode. - eu nem olhei para ele, estava concentrada demais.

-O que você está fazendo? - ele pergunta.

-Algo aleatório que está ficando muito
bom. - digo.

-Posso ver? - aponto para um lugar do meu lado na cama para que ele se sente.

-Eu tinha desenhado você, mas eu tenho que achar primeiro. - reviro alguns papéis na cama até que acho o Percy.

-Meu nariz está torto. - ele examina o desenho.

-Seu nariz não está torto. - digo.

-Claro que está. Eu duvido que você tenha gostado de alguém com o nariz torto. - ele diz e eu solto um sorriso.

-Eu já gostei de alguém que tem uma cicatriz gigante na cara. Acho que um nariz torto é tranquilo. - ele apoia a cabeça no meu ombro. Ele tem cheiro de caramelo.

-Ah, deve ser. - ele boceja.

-Era para você está dormindo. - digo.

-É, eu sei, mas eu tenho medo daquele louco aparecer. Então, eu vou dormir
aqui. - faço uma careta.

-Quem disse? - digo incrédula.

-Você. - ele fecha os olhos.

-É verdade. - dou um beijinho na cabeça dele.

-Que fofa! Está parecendo uma
mãe. - percy diz com um tom sarcástico.

-Minha mãe não beija minha
cabeça. - digo.

-Jura?! - ele levanta a cabeça do meu ombro e olha para mim.

-Sim. - mudo de posição para desenhar melhor.

-Isso é bom ou ruim? - ele pergunta.

-Sei lá, percy. Se eu fosse sua mãe e não desse beijinhos em você, você iria ficar chateado? - pergunto.

EM BUSCA DA VERDADE - percy jacksonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora