30. Mergulho de cabeça no Rio Estige

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                                 SOPHIE

    Nem perco tempo insultando Percy por ter fechado a porta em meu rosto.
    Apenas saio pisando "duro".

- Eu odeio ele. - Saio resmungando em direção ao chalé de Apolo.

- Você está bem? - Clarisse aparece a minha esquerda com seu escudo.

- Não. - Nem olho para seu rosto. Abro a porta de meu chalé, e ignoro todos os campistas a volta. - Me desculpe, Clarisse. Mas, eu preciso ficar sozinha. - Digo.

   Vou em direção a minha antiga cama e me jogo nela.
   Espero que não tenha ninguém aqui.
   Fecho meus olhos. E tenho uma visão.

  Sangue. Muito sangue. Uma adaga presa em alguma superfície de madeira. Água. Muita água.
   Gritos de desespero.
   Escuto uma voz familiar
"Você não é a bruxa do caos?" Tudo se movia.

   Abro os olhos atordoada com o que vi. Eu tenho uma leve impressão que essa voz é muito familiar.
   Fico me perguntando se Percy viu também, mas não deixo meu orgulho de lado. Não vou atrás dele depois do que ele me disse. Não mesmo.

- Sophie. - Elizabeth diz.

- Aconteceu alguma coisa? - Pergunto.

   Quando minha irmã me viu depois de minha volta me senti culpada de certa forma, e também tinha dúvidas se ela me daria um soco ou um abraço.
   Mas, posso te confirmar que foi um abraço. Por incrível que pareça.
A garota que está parada em minha frente, começa a falar.

- Estamos precisando de você. - Ela responde séria.

- Aconteceu alguma coisa? - Pergunto.

- Recebemos uma ligação.

Vamos correndo em direção a casa grande. Encontramos todos os campistas no caminho. Os meio-sangues do chalé de ares estavam todos com armaduras completas. As garotas do chalé de afrodite estavam todas com bobs nos cabelos, inclusive Silena Beauregard. Ela estava com os bobs desfeitos e despencando. Percebo que percy também notou isso.
   Annabeth estava com uma armadura prata, algo que, realçava seus olhos cinzentos. Aos irmãos Stoll estavam com uma caixinha de som. Não tenho dúvidas que eles se dão muito bem com Elizabeth.
Entramos na casa grande, e nos sentamos em uma grande e longa mesa. Os membros do concelho (sátiros) estavam impacientes.

- Isso não faz sentido! - Um protesta.

Quiron arregala os olhos quando me vê. Até parece que ele viu um fantasma.
Todos se sentam na mesa, enquanto Percy conversava com Annabeth na porta.
Não há lugares, apenas um ao meu lado, e o outro a frente de Grover. Annabeth vai em direção a ele. Ou seja, Percy se sentaria ao meu lado.
Todos começaram a descurtir sobre o motivo da reunião. Mas, no fundo todos sabemos.
Vejo minha irmã inclinar a cabeça em direção a Annabeth. Ela cochicha algo, o que fez Annabeth mudar sua expressão severa para uma divertida.

- Silêncio! - Dionísio, o deus do vinho bate na mesa com a palma de sua mão. Ele está com uma expressão séria.

- Todos sabemos que, o Olimpo está com graves problemas. - Quiron começa com seu
discurso. - O acampamento vem sendo atacado constantemente. Sophie, juntamente com Percy Jackson trouxeram mais semideuses para nos ajudar nesta batalha. Mas, não é o suficiente. Está bem longe de ser. Precisamos de reforços, e de todo o esforços de vocês. - O Centauro encara o chalé de afrodite. - E sendo sincero, isso não vai nos garantir vitória imediata.

- E blá, blá, blá. - Dionísio está com uma expressão entediada. - Recebemos uma ameaça, ou um aviso. Safira e Pedro sabem do que estamos falando.

EM BUSCA DA VERDADE - percy jacksonWhere stories live. Discover now