EM BUSCA DA VERDADE - percy jackson

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PERCY

-"Vamos abrir" é uma ova! - Grover protesta.

-Precisamos abrir isso. - afirmo.

-Você -Elizabeth aponta para mim. -Precisa abrir isso. É diferente.

-É a sua irmã. - Digo incrédulo.

-É o seu sonho, e sua namorada. - Elizabeth rebate.

Desnaturada.

-Parem de brigar sobre quem deve abrir. Todos estamos aqui, então todos nós iremos abrir essa porcaria. - Vincent diz sério.

Se esse cara está sério você pode ter certeza que tudo está perdido.

-Precisamos de um machado. - Annabeth concorda.

O pior de tudo é que annabeth concordou com Vincent, ou seja, estamos todos muito ferrados.

Reviramos essa casa de cabeça para baixo. E achamos um machado.
Vou em direção ao buraco e começo a dar machadadas.
Tudo sobra para mim.
Olha as coisas que essa menina horrorosa me faz fazer!
A parede oca desmoronou
imediatamente depois de umas 25 mil machadadas. Mentira, só foram umas 5.
O que deu uma passagem para um porão. Tecnicamente, era um porão. Imundo.
Cheiro de morte pairava no local. E tinha um ar muito gelado. Muito mesmo.
Elsa morava ali, e eu não fazia ideia.

-Agora é a parte em que cantamos
Let it go? - Pergunto em um tom sarcástico.

-Vamos fazer pedra, papel ou tesoura para ver quem entra primeiro? - Vincent diz em um tom extremamente sarcástico.

-Vamos. - Elizabeth entra no porão/ túnel / castelo da Elsa e sai andando na frente de todos.

-Damas primeiro, né. - Murmuro.

A medida em que andamos eu pude sentir que estava mais frio, e as paredes começaram a ficar mais frias. Nas paredes havia gaiolas com cabeças. Humanas ou de bruxas.
E as moscas, ainda presentes dentro da boca delas.

-Esse lugar é o mais horrível que eu
já visitei. - Grover diz com um tom de voz
preocupado.

-Sophie sabia disso? - Elizabeth pergunta.

-Logico que não. - Digo com certeza em meu tom de voz.

Fomos andando pelo grande túnel escuro de gelo, até chegarmos em uma parte totalmente aberta. Quase igual uma arena.
Annabeth me puxa para de volta ao túnel.

-Tem um trono ali. - Ela aponta para uma parte um pouco superior a onde estávamos.

-Vamos nos esconder. - Annabeth sussurra e todos voltamos para o túnel das cabeças.

-Eles estão chegando, Arlo.- Bugdana se senta no trono. Está com sua aparência de bruxa. Nada como a mãe da Sophie. E sim como a bruxa Bugdana da ilha.
Olhos vinho, seus dedos com as pontas pretas, um vestido preto cheio de rendas. E o mais chamativo, uma coroa de sangue. Incompleta.
Tentei não deixar o medo tomar conta de mim, mas estava difícil.

-Alguma ideia se ela está com o livro? - sussurro.

-O livro está no acampamento. Intacto. - Annabeth sussurra de volta.

-E se tiver dois? - Elizabeth sussurra.

-E você só diz isso agora, Li-Li? - Vincent pergunta indignado.

-Três. - Corrijo. -Um no acampamento. Outro com Mark, e outro na casa de Frederick. - dou uma pequena pausa. -Mark estava usando magia negra. - Confirmo.