INDIVIDUALIDADE CUPIDO
Acordei de madrugada. Não tive nenhum pesadelo dessa vez, simplesmente acordei sem nenhuma explicação. Sentia como se tivesse algo fora do lugar, mesmo que eu não soubesse exatamente o que fosse. Era um sentimento muito estranho, e mesmo que eu tivesse virado de um lado para o outro na cama, não consegui pegar no sono de novo. Às vezes, o que tinha acontecido comigo e a Liga dos Vilões ainda me incomodava; mas eu sabia que aquele não era o caso e que não tinha nada relacionado a isso. Eu deveria tentar dormir bem o máximo que conseguisse, pois em três dias seria o exame para a licença provisória. Ainda assim, não estava conseguindo adormecer de jeito nenhum.
Irritada, me levantei da cama. Se eu não conseguia dormir do jeito tradicional, pelo menos tentaria aplicar o método de Yaoyorozu em tomar chá pra desestressar. Das últimas vezes até que tinha ajudado, isso eu tinha que admitir. E mesmo que eu não gostasse muito de chá, até que me acalmava. Era quentinho e sempre fazia eu me sentir um pouco mais calma. Por isso, apesar de serem três horas da manhã, eu sai discretamente do quarto para ir até a cozinha.
Tomei o maior surto quando cheguei lá e percebi que não estava sozinha. Foi muito autocontrole não acabar gritando quando liguei a luz e dei de cara com Eijirou parado bem no meio. O porque ele tinha escolhido ficar no escuro e o motivo de estar ali bem no meio da madrugada, era um mistério. Acho que até mesmo ele tomou um susto pois seus olhos se arregalaram e ele me olhou alarmado. Respirando fundo, levei a mão até meu peito, tentando me acalmar o suficiente para dizer alguma coisa. A expressão no rosto de Kirishima era de alguém que não estava lá muito bem, o que me deixou um pouco alarmada. Seu rosto e cabelo amassados indicava que ele também tinha acabado de sair da cama.
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Lover • BNHA
Fanfiction𝐀𝐎𝐈 tinha o péssimo hábito de falar mais do que deveria, o que sempre deixava brechas para pessoas se aproveitarem dela. Não era novidade nenhuma para ninguém que, graças a individualidade de Aoi, ela fosse capaz de enxergar o fio vermelho do des...