𝐅orty

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「 🍁 」

Ao escutar que Jeon estava com uma criança, entrei no meu carro e o mais rápido possível fui para o apartamento dele. Eu nem poderia ir para outro lugar, por causa de meu castigo, porém Jungkook me deixou intrigado. Só espero que não seja mais uma de suas brincadeirinhas.

Eu dirigia tão rápido quanto Jungkook em uma fuga.

Essa convivência com ele não prestou em nada, pois assim que dobrei a avenida quase bati em um carro. Por sorte, consegui frear à tempo.

Não demoro muito para que eu chegasse ao destino. Sai do carro sem me importar com nada, levando comigo apenas o celular e a chave do carro. Corri até a portaria, onde estava o mesmo porteiro de sempre. Ele já conhecia meu rosto e sabia bem para onde eu estava indo, então nem se importou em ligar para Jeon.

— Boa tarde, senhor.

— Boa tarde. — o respondi.

Corri em direção ao elevador e quando dei-me conta, já estava entrando no apartamento de Jungkook. Achei um milagre ele ter deixado a porta destrancada. Mais um motivo para estranhar.

— O que aconteceu, porra? — perguntei. — Eu nem poderia estar aqui. — me calei ao ver Jungkook sentado no sofá com uma expressão de pavor. — Jeon, o que aconteceu? — amansei a voz.

Ele molhou os lábios involuntariamente e continuou quieto, sem dizer nada. Comecei a achar que era mais uma de suas brincadeiras.

— Fala, droga! — exigi impaciente. — Uma criança? Que história é essa, Jeon? — pus as mãos na cintura.

— Venha aqui. — foi a única coisa que disse, antes de se levantar do sofá e ir em direção ao quarto. E eu apenas o segui por aquele corredor longo.

Quando entramos no quarto, vi um pequeno volume de baixo das cobertas que estavam na cama e olhei Jeon, sem entender.

Jungkook, que até então, estava parado na porta, foi até a cama e tirou as cobertas, com cuidado, de cima da coisa que estava alí.

Levei às mãos a boca, incrédulo ao ver um menininho dormindo tão confortavelmente.

— O que é isso, Jeon? — perguntei, ainda sem acreditar no que estava vendo. — Quem é essa criança? — cheguei mais perto do pequeno menininho que dormia feito um anjo, como se estivesse em sua própria casa, e fiquei o observando. Ele era lindo, muito lindo.

Jeon estava parado me encarando quase mordendo os dedos de tão nervoso, me deu até vontade de rir. Meus olhos voltaram para o garotinho, que deveria ter um ano e meio de idade, mais ou menos – disso não passava, tenho certeza –.

— O que é isso, Jimin? Um extraterrestre? — Jungkook perguntou, e eu revirei os olhos.

— Sim. Veio te abduzir, mas antes parou para dar uma cochilada, porque você sabe, a viagem foi longa, não é sempre que se vai para outro planeta. — ironizei. — Da onde ele veio? — perguntei.

— Não sei, caralho. Apertaram a campainha e quando eu abri a porcaria da porta, tinha essa coisinha de outro mundo parado na frente, sozinho. Ele não estava chorando nem nada, só havia ele e uma pequena mala. — Jeon estava apavorado e isso era nítido. — Eu não sei quem ele é, Jimin. Fechei a porta para ver se ele ia embora, mas aí, ele começou a chorar. Fui obrigado a pegá-lo. Não sei o que fazer, porra.

— Calma, Jeon. Não acredito que você já tirou a vida de pessoas, está sempre metido em merdas, tem uma gangue e fica assim por causa de um garotinho.

— Sim, Jimin. Um garotinho que eu não sei de onde saiu.

— Já sei. — disse. — O porteiro! — Jungkook me olhou com os olhos bem abertos, como se ele não tivesse pensado nisso antes.

Possessive • JikookWhere stories live. Discover now