𝐅orty 𝐅our

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Jungkook's vision

Enquanto Jimin estava mais entretido do que uma criança em um parque de diversões naquela loja, eu resolvi parar para esperar em um canto qualquer, nem fodendo que eu iria ficar escolhendo roupinhas, sapatinhos, brinquedinhos junto com Jimin, isso era muito gay. Então apenas parei em um canto e fiquei ali com Taehyung, cujo meus sentimentos sobre ser pai dele já estavam mais calmos, eu estava até gostando da ideia, ele era uma criança super fofa, não era igual aquelas crianças chatas que só choram e dá vontade de trancá-las para sempre em um quarto, Taehyung era diferente, talvez eu achasse isso porque ele era meu filho e mesmo se eu quisesse eu não iria ser pau no cu o suficiente para dá-lo para a adoção ou coisa do tipo.

Jimin matou a aula apenas para me ajudar com o pequeno e até hoje, eu não sei porque ele faz todas essas porras por um filho da puta igual eu.

Ele estava totalmente feliz andando por aquela loja e eu gostava de observar isso, aliás, eu gostava de observá-lo, talvez ele nunca tivesse percebido, mas tinha vezes que eu via meu olhar perdido em cada gesto dele, principalmente no jeito que ele sorri e logo muda de humor por minha causa, ou então quando ele se importa comigo, mas finge ao contrário, a porra era que eu estava aprendendo a ser detalhista em relação à Jimin, eu vinha observando tudo nele, tudo mesmo, e isso já era de um tempo, foi aí que eu descobri que ele realmente gosta de mim, mesmo não confessando isso.

Eu gosto quando ele me xinga ou me repreende por algo errado que eu fiz, pois ultimamente todas as pessoas tinham medo de mim e então, eu podia fazer a merda que eu pudesse sem que ninguém interferisse, mas com Jimin era diferente, até porque, quem só fazia merda era ele, em qualquer lugar que ele estivesse junto era problema na certa, como quando eu levei ele á boate e ele simplesmente conseguiu ser sequestrado, ou então quando ele brigou com seu pai e veio parar aqui em casa, sem contar a briga com a puta da Hannah, a qual eu falei que eu poderia torná-la minha, eu menti, ninguém pode substituir Jimin para mim, eu aprendi a ter algum sentimento por ele, talvez eu gostasse dele, talvez eu fosse apaixonado por ele, talvez... eu o amasse. E a merda era que eu estava sendo obrigado a deixar de esconder isso de mim mesmo.

Eu também havia notado que ele estava estranho, estava afastado de mim, por mais que ele tivesse concordado em voltar à ser meu por causa da minha chantagem, ele já não me beijava mais e fazia uma bom tempo em que eu não ouvia sua voz sussurrando coisas em meu ouvido de tanto prazer.

Eu já estava um bom tempo sem sexo, e não por falta de mina, pois todos sabem minha fama de pegador e sim, porque eu só tinha vontade de fazer isso com Jimin, que porra mesmo.

Eu estava ali parado em um canto enquanto fazia algumas brincadeirinhas tolas com Taehyung, que dava altas gargalhadas fazendo todas as pessoas que passavam por alí o olhar tipo: "aww ele é tão fofo". Sem contar que tinha umas mães gostosonas que olhavam mais para mim do que realmente para a criança, mas bom, eu já estava acostumado a chamar a atenção. Eu já até havia perdido Jimin de vista, olhei em meu relógio e já era 14:00 horas da tarde, e eu estava com fome, então resolvi ir atrás de Jimin e puxá-lo pelos cabelos até eu sair daquela loja chata.

- Eu acho lindo quando os pais vem na loja com seus filhos. - Uma loira gostosona me parou, estava com o uniforme da loja, deduzi que era alguma atendente.

- É, a gente tenta. - Paguei uma de bom pai, olhando a loira de cima a baixo e logo mordendo o lábio inferior.

- Ah, ele é tão fofo. - Ela se referiu à Taehyung. - Oi, bebê. - Ela disse e Taehyung riu. - Muito lindo seu filho, é pai solteiro? - Ela disse e eu vi a maldade em seu olhar.

Possessive • JikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora