Capítulo 3

14 5 22
                                    

⚠️AVISO⚠️

Então eu tentei escrever uma cena que pelo menos se parecece com uma crise de ansiedade agora no início, mas eu acho que ficou horrível.

Eu nunca escrevi uma cena assim antes e mesmo pesquisando eu não sei muito bem como escrever sobre isso.

Então me desculpem se ficar ruim e se alguém puder me ajudar com algum erro, por favor pode se manifestar.

Era só isso aproveitem o capítulo.
🌘🌕🌒🌘🌕🌒🌘🌕🌒🌘🌕🌒🌘🌕🌒

Laila não conseguia se mexer, seu coração batia tão rápido que doía e mal conseguia respirar. Ainda deitada e sem conseguir abrir os olhos, ela se encolheu entre as pernas e uniu suas mãos em cima do coração, tentando fazê-las parar de tremer.

É só respirar fundo. Um... Dois...Três... Só preciso continuar respirando.

- Foi só um sonho, foi só um sonho, foi só um sonho- ela repetiu essas palavras para si mesma várias vezes embora, não acreditasse nelas.

Não era um sonho, e Laila sabia disso, mas, se era uma lembrança então quem era aquela mulher e por que ela se parecia tanto com Laila? Quem era aquela mulher que invadiu seu sonho? O que vai acontecer no baile da Duquesa Silven?
A princesa achava que, se um dia conseguisse ver o fim do sonho, poderia ter as respostas que queria, mas tudo o que conseguiu foram mais perguntas.

Suas mãos tremiam muito e seus braços doíam, mas ao invés de parecerem estar pegando fogo, eles estavam gelados, tanto que o frio parecia corroe-lá de dentro para fora tentando sair. Sem forças para conseguir suportar a dor ela a deixou se libertar. E aos poucos, a dor foi se tornando, suportável.

Depois de longos minutos nesse mesmo estado, seus batimentos pareceram desacelerar e sua respiração voltou ao normal, mas ainda levou alguns segundos para Laila conseguir abrir os olhos. Sentiu uma lufada de vento frio e cortante lhe causar arrepios, e quando finalmente conseguiu abri-los. Pensou que só poderia estar em outro pesadelo.

Seu quarto estava completamente coberto de gelo, nos cantos das paredes e ao redor de sua cama, grossos epinhos de gelo cresciam do chão e das paredes.

Ela estava fazendo isso sabia disso, não sabia como exatamente, mas podia sentir o poder deixando seu corpo e se espalhando descontroladamente pelo seu quarto.

Conforme os espinhos continuaram crescendo e se espalhando, o medo crescia dentro de Laila. Sem saber o que fazer, ela tentou puxar aquele poder de volta para si, tentou forçá-lo a voltar, mas ele parecia relutante, como se agora que havia sentido o gosto da liberdade, não quisesse estar preso de novo.

Ela gritou quando seu espelho da sua penteadeira se quebrou, e os espinhos cresceram ao redor dele.

Com muita dificuldade ela conseguiu puxar esse poder, de volta para si. A dor em seus braços voltou, os espinhos pararam de crescer, mas não sumiram ao invés disso eles pareciam estar sobre a pele de Laila, capazes de rasgar sua pele para se libertar.

Laila o ignorou, tudo o que conseguia pensar era que tinha que sair dali, rápido.

Com o máximo de cuidado que conseguia ter, Laila saltou da sua cama para o chão, tomando cuidado para não acertar os espinhos ao redor da cama. O chão estava tão escorregadio que ela quase caiu, mas conseguiu caminhar até a porta, e teve que forçá-la para abrir graças ao gelo que a cobria quase que completamente.

Assim que conseguiu abri-la, Laila não pensou duas vezes antes se jogar para fora do quarto e fechar a porta com um baque, e sair correndo pelos corredores escuros do castelo, iluminados apenas com algumas tochas.

A Bruxa da LuaWhere stories live. Discover now