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II, Qual A Semelhança Entre Um Corvo E Uma Escrivaninha?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐍o terceiro dia, Kugisaki Mei acordou junto com o sol de meio dia. A luz solar, que brilhava intensamente, batia diretamente contra seu rosto, fazendo-a murmurar em reprovação por ser acordada de seu sono. O clima ameno da tarde, fez a jovem aconchegar-se mais contra o colchão macio e as finas cobertas que se enroscaram em seu corpo, desejando cada vez mais poder ficar na cama por um tempo indeterminado ⸻ quem sabe o resto de sua vida. E estranhamente, desde o momento em que apareceu subitamente nesse mundo pós-apocalíptico, Mei conseguiu dormir mesmo após ser perseguida por seus pesadelos. Ela poderia ser assombrada pelos seus fantasmas, mas no final ainda conseguiu algumas boas horas de sono. Entretanto, infelizmente, aquele não era um dia para ficar na cama, curtindo um tempo com a solidão. Seu visto acabaria hoje e então teria que jogar um dos jogos mortais se não quisesse morrer com um raio laser atingindo sua cabeça e atravessando seu corpo.
Depois de rolar algumas vezes na cama, percebendo que não conseguiria voltar a dormir, Mei sentou-se e espreguiçou antes de levantar e logo colocou seus óculos. Ainda com o pijama, a jovem aproveitou para fazer uma sequência de alongamentos visto que não poderia mais ir para a academia. A Kugisaki abriu o armário, retirando de lá uma calça de moletom preta, algo que daria uma maior mobilidade para si se o jogo exigisse força física, um top preto de academia e calçou seus tênis esportivos.
Depois de se vestir e fazer um rabo de cavalo, Mei seguiu para sua cozinha americana. Enquanto o macarrão instantâneo ficava pronto em sua fogueira improvisada, ela se deliciava com alguns salgadinhos que havia conseguido na loja de conveniência perto de seu apartamento.
Após comer, Mei se alongou mais uma vez de uma maneira breve e pegou o walkman e uma fita cassete aleatórias ⸻ que veio a ser a fita com diversos álbuns do Bon Jovi, como Cross Road, Slippery When Wet e Crush ⸻ que havia conseguido em uma loja de artefatos antigos enquanto buscava por suprimentos. E ao som de Livin' on a Prayer, ela desceu as escadas do prédio, indo para o estacionamento, onde ela pegou uma das bicicletas de algum vizinho desconhecido e decidiu dar uma volta por Tóquio até encontrar uma arena de jogos.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤJá de noite, Mei continuava a pedalar pela grande capital, e agora estava na zona mais rica da cidade. As mansões compunham o cenário ao redor da jovem pesquisadora. Logo uma placa brilhante ⸻ que indicava a mais nova arena de um jogo ⸻ era a única fonte de iluminação da área.
A arena, que se localizava em uma mansão abandonada, possuía uma aura sombria, como se fosse, de fato, assombrada, o que fez com que Mei ficasse com um pé atrás em relação a jogar naquele ambiente. Contudo, aquela era sua única opção de ainda quisesse sair daquele lugar.
