FOUR, Leave The Past Where It Belongs

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IV, Deixe O Passado Onde Ele Deveria Estar

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IV, Deixe O Passado Onde Ele Deveria Estar

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐀 jovem Mei suspirou ao perder mais uma vez uma partida de xadrez.

— Isso é injusto! — bufou enquanto seus lábios formavam um biquinho.

— Isso é prática — O homem à sua frente riu.

Sentados no jardim da casa, o tabuleiro de xadrez se localizava no meio da mesa colonial branca de jardim. O sol das cinco horas da tarde ameaçava se pôr no oeste e o céu se tornava uma mistura de azul, laranja e amarelo como uma paleta de cores. O vento soprava calmamente, balançando as folhas e flores no jardim e tocando o furin que localizava-se perto do bebedouro de beija-flor na entrada da casa. Era um sábado em família perfeito.

— Você é a única pessoa que eu não consigo vencer no xadrez, pai! — a adolescente exclamou indignada.

— Você ainda tem muito para aprender, Meimei.

— Não seja tão mau assim com sua filha, Ryu, ela teve uma ótima evolução no xadrez! — A mãe da garota, Ume, sorriu enquanto carregava Kento, o pequeno garotinho de quatro anos, em seu colo.

— Eu sei disso! — Ryu riu alegremente — Porque essa é a minha garota — a mão calejada do homem pousou no topo da cabeça de Mei e bagunçou os fios marrons da mesma.

Quase que no mesmo instante, o celular de Ryu tocou e o homem saiu do jardim, adentrando a casa, para atender a ligação. E em poucos minutos ele voltou com sua mochila do trabalho.

— Emergência? — Ume perguntou com um sorriso triste. A mais velha esperava poder passar o sábado em família, já que o marido estava sempre no trabalho (assim como ela) e os filhos na escola. Ela sentia falta do tempo em família.

— Sim, eu volto para o jantar! — Ryu depositou um selinho em sua esposa e um beijo na testa de seu filho que dormia profundamente — E Mei, não fique triste por ter perdido, okay? Ainda temos muitas partidas para jogar!

— Tudo bem pai, eu ainda irei vencê-lo um dia! — Mei riu e abraçou o mais velho antes dele partir.

Quando o sol se pôs e a janta estava posta na mesa, Mei conferiu novamente no relógio de ponteiros. Seu pai não havia chegado para o jantar como havia prometido horas mais cedo. Mei observou sua mãe pegar a jarra de água, mas parar no meio do caminho para atender uma ligação. A Kugisaki mais nova sentiu, por breves segundos, a esperança voltar a brotar em seu coração ao ouvir o chamado da ligação, fantasiando que talvez fosse seu pai que gostaria de avisar que havia salvado tantas pessoas de um incêndio, mas no momento estava preso no trânsito de volta para casa. Contudo, o barulho da jarra de vidro estilhaçando-se no chão fez com que toda a esperança deixasse de existir.

𝗹𝗼𝘀𝘁 𝘀𝗼𝘂𝗹𝘀  ✷  𝗌.𝖼𝗁𝗂𝗌𝗁𝗂𝗒𝖺Onde as histórias ganham vida. Descobre agora