Capítulo 3

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Os dias haviam passado vagarosamente, e Emma se viu completando sua segunda semana naquele país que mal conhecia, neste tempo Hunter ajudou Emma com seu inglês, no tempo livre da garota ele deu a ele aulas intensivas de inglês para que finalmente conseguisse dominar a língua, sabia que ainda tinha muito o que fazer, afinal você não aprende uma língua da noite para o dia, mas Emma já tinha começado a percorrer pelo caminho.

Naquela noite, quente e totalmente estrelada da California, Hunter instruiu Emma para que ela fosse sozinha buscar seu jantar, e assim a garota de olhos azuis fez.

Do apartamento em que Emma estava morando, havia um restaurante a 3 quadras, e assim ela foi. Percorrendo as longas ruas escuras pela noite, respirando profundamente para sentir o cheiro do ar a sua volta, Emma andava tranquilamente, sabia onde tinha que ir, e havia decorado o que falar no momento em que chegasse ao restaurante.

Emma sabia perfeitamente bem como era estar em um local que não entendi nada do que falavam, mas ela estava tentando afinal... sua vida dependia de que aquele emprego desse certo, ela precisava dar o rumo que sua vida merecia, estava cansada de apenas sonhar, de não conseguir correr atrás de seus sonhos e de muito menos conseguir ter a oportunidade de realizá-los, ali, naquele país, ela finalmente estava tendo a oportunidade para isso tudo.

Ao olhar pela rua a sua frente, Emma conseguiu ver um pequeno e escuro beco que com toda certeza levaria para a frente do restaurante em que tinha que ir, por que não entrar no beco para encurtar caminho?

Seria perigoso? Parecia perigoso, não?

Mas Emma era corajosa, não era?

Pensando seriamente se entrava ou não naquele beco, ela suspirou em frustação, por que tinha que ser medrosa? Ali não era o brasil, não era tão perigoso... ou era?

Decidindo que finalmente enfrentaria seus medos, a jovem entrou no beco escuro pela falta de iluminação da rua...

Talvez a decisão de fazer aquele avanço... tivesse mudado toda a sua vida a partir daquele dia...

Suspirando, Emma percorreu pelo extenso beco, ao olhar ao redor tentando identificar qualquer coisa que se mexesse, a jovem programadora percebeu uma porta de aço enferrujada logo a frente, possivelmente era a porta dos fundos de alguma lanchonete ou restaurante que ficava naquela rua.

Ao olhar novamente para sua frente, Emma notou ao fim do beco uma pessoa parada em pé com algo em sua mão, estava tão escuro que ela não conseguiu identificar o que era e muito menos quem era, se era homem ou mulher, naquele momento seus nervos ficaram à flor da pele, sabia que não deveria ter entrado naquele beco, e se fosse algum assaltante ou pior ainda, e se fosse algum assassino? Emma tinha assistido filmes de mais para poder chegar aquela conclusão, mas porque esses mesmos filmes não foram capazes de pará-la de entrar naquela pequena ruazinha escura? Ela não sabia dizer...

Respirando fundo, a jovem tentou uma forma de sair de lá sem que acabasse perdendo a vida, olhou para trás na rua do qual tinha vindo e notou estar mais longe do que a pessoa a sua frente estava dela, olhou ao redor e somente pode notar a porta enferrujada fechada.

Como sua única chance de tentar fugir daquele lugar, Emma correu para a porta, e assim que percebeu seus passos rápidos, também notou a da pessoa a sua frente.

Ao tocar a maçaneta e tentar abri-la, pode notar a porta ser aberta bruscamente, bateu em sua cara em seguida, ao cambalear para trás por sentir seus sentidos sumirem por alguns segundos.

- Mais que merda... minha cabeça - murmurou Emma

Emma achou que desmaiaria naquele momento, quando percebeu seu braço ser puxado com força, assim como seu corpo tomou impulso para andar, mas a batia em sua cabeça havia sido forte que percebeu novamente seus sentidos, ficando totalmente entregue a pessoa que estava a sua frente naquele momento, Emma sentia que desmaiaria ali, naquele beco...  

Programming my life - JemmaWhere stories live. Discover now