Capítulo 3

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{Toby}

Sinceramente eu ainda pensei em não ir ao churrasco e depois dizer ao Will que não deu para eu ir, mas como eu não tinha nada para fazer e por isso eu resolvi ir.

Quando cheguei no sítio onde estava a acontecer o churrasco o Will veio logo falar comigo e nós estivemos alguns minutos a falar até um rapaz o chamar e então o Will disse-me que já voltava e foi andando na direção do rapaz e eu fiquei sozinho sentindo-me um pouco desconfortável e fora de lugar, afinal as únicas pessoas que eu conhecia ali era o Will e o Renato e o Renato estava entretido a falar com alguns homens.

Já as outras pessoas que estão no churrasco eu só conheço de vista, afinal a cidade não é muito grande e todos conhecesse e eu já vi algumas das pessoas que estavam no churrasco passar pela cidade algumas vezes, apesar de realmente nunca ter falado com nenhuma dessas pessoas só às vezes é que quando passava por alguma dessas pessoas que estavam no churrasco na cidade é que eu dava-lhes a saudação e eles cumprimentavam-me de volta, mas era só isso.

Sinceramente eu não estava nada à espera de que enquanto eu estava sozinho e arrependia-me de ter vindo um homem se aproximasse de mim e entregasse-me uma cerveja, mas realmente o homem era gostoso como o inferno.

Quando a minha mão e a mão do homem (que disse-me que chamava-se Rafa) tocaram-se eu senti uma corrente elétrica percorrer o meu corpo e tenho a certeza que o Rafa também sentiu, mas eu não tirei a minha mão da dele.

Enquanto nós dávamos um aperto de mãos o Rafa acariciou as costas da minha mão com o polegar e eu não pude evitar corar e eu tirei a minha mão gentilmente da dele.

Depois eu e o Rafa ficamos a falar um pouco sobre assuntos banais até um homem chamar o Rafa e eu pensei que iria ficar outra vez sozinho.

- Bem, eu tenho de ir ver o que o Ramiro quer, vens comigo? – perguntou-me o Rafa para minha surpresa.

- Obrigado, mas não quero incomodar. – respondi-lhe.

- Bobagem. Eu não vou deixar-te aqui, por isso anda. – disse-me o Rafa.

Depois ele começou a andar na direção do homem que o tinha chamado e que estava acompanhado por outros homens e eu hesitei, mas depois eu suspirei e acabei por seguir o Rafa.

Quando nós chegamos ao pé dos homens o Rafa apresentou-me a eles e apresentou-me os homens e todos foram legais comigo e cumprimentaram-me.

Bem, durante o churrasco o Rafa acabou por apresentar-me toda a gente e realmente todos foram bastante legais comigo, mas durante o churrasco todo o Rafa mal saiu do meu lado, não importava com quem eu estivesse a falar.

O Rafa só deixou-me no máximo alguns minutos para ir buscar mais algumas cervejas ou para ir buscar comida para nós.

Eu bebi algumas cervejas, mas não bebi muito, até porque eu não queria ficar bêbado e fazer figuras tristes e passar uma vergonha.

Quando o sol começou a pôr-se eu achei que estava na hora de eu ir embora, afinal eu não tenho carro e ainda é uma pequena caminhada de dez minutos e eu realmente não apetece-me andar por ali sozinho à noite.

Então eu despedi-me de todos e o Rafa foi simpático e acompanhou-me até à frente da casa.

- O teu carro? – perguntou-me o Rafa curioso quando nós chegamos à frente da casa.

- Eu não tenho. – respondi-lhe.

- Se quiseres eu dou-te uma boleia para casa. – disse-me o Rafa.

- Obrigado, mas eu não quero incomodar. – disse-lhe.

- Não é incómodo nenhum, para além disso eu não iria sentir-me bem em deixar-te ir embora sozinho quase à noite. Vamos? – perguntou-me o Rafa e eu suspirei e concordei, afinal ele não pareceu que vai mudar de ideias e realmente eu não sou contra uma boleia para casa.

Depois eu segui o Rafa até ao seu carro.

Quando nós chegamos ao pé dele o Rafa o destrancou e depois nós entramos dentro dele e pusemos os cintos de segurança.

Depois o Rafa começou a conduzir na direção da cidade.

Nós fomos o caminho todo calados e quando nós chegamos na cidade eu fui-lhe dando indicações para o meu apartamento.

Não demorou muito até o Rafa parar o carro ao pé do meu apartamento.

- Obrigado pela boleia. – agradeci-lhe depois de ele parar o carro ao pé do meu apartamento.

- De nada, mel, sempre que precisares de uma boleia podes pedir. – disse-me o Rafa e eu não pude evitar corar por causa do que ele chamou-me.

- M-mais uma vez obrigado, mas agora é melhor eu entrar. – disse-lhe.

Depois eu abri a porta do carro, mas antes que eu pudesse sair dele o Rafa segurou o meu pulso esquerdo sem muita força e eu olhei para ele.

- Posso ter o teu número, mel? – perguntou-me o Rafa e eu não pude evitar sorrir e eu assenti.

Depois eu e o Rafa trocamos números de telemóvel.

Depois nós despedimo-nos e depois eu sai do seu carro e fechei a porta.

Depois eu entrei no meu apartamento e depois de fechar a porta eu ouvi o carro do Rafa arrancar e eu sorri.

Depois eu fui andando pelo corredor na direção da casa de banho.

Depois de entrar na casa de banho eu tirei toda a minha roupa e depois eu tomei um banho.

Quando acabei o meu banho eu desliguei o chuveiro e depois eu sai de dentro da banheira e peguei uma toalha.

Depois eu sequei-me.

Quando acabei de secar-me eu enrolei a toalha na cintura e sai da casa de banho e fui para o meu quarto.

Depois de entrar no meu quarto eu vesti só uns bóxeres e depois eu deitei-me na minha cama e tapei-me só com o lençol e depois eu peguei um livro de romance que tinha começado a ler no outro dia e que estava em cima da mesa-de-cabeceira.

Depois eu continuei a ler o livro de onde parei.

Eu estive a ler durante algum tempo até começar a ficar com sono e quando comecei a ficar com sono eu pus um marcador de livros dentro do livro, onde eu tinha ficado e depois eu fechei o livro e o pousei em cima da mesa-de-cabeceira.

Depois eu aconcheguei-me melhor na cama e fechei os olhos.

Não demorou muito até eu adormecer.

Os Dois Companheiros do Toby - livro 12 da série "Uma Matilha Diferente"Onde histórias criam vida. Descubra agora