capítulo 5

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Poxa, meu primeiro emprego que eu vou ganhar bem e finalmente poder ajudar o meu pai

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Poxa, meu primeiro emprego que eu vou ganhar bem e finalmente poder ajudar o meu pai. E as crianças simplesmente me odiaram.

— então senhorita Accola, me falaram que você tem experiência com crianças — falou enquanto colocava a pequena sentada em uma cadeira.

— falaram? — perguntei assustada e ele me olhou me analisando, senti um arrepio passar pelo dorso e bubir a minha nuca.

— Sim, falaram — diante desta mentira não dita por mim, apenas assenti — Estou de Saída pois me ausentei por um tempo do trabalho e volto hoje. Mais vou pedir para Keyla te explicar tudo — falou e olhou para a menor que ainda me olhava — e outra coisa, Hope está doente, quero um cuidado redobrado, e não se assuste com os meninos, são apenas crianças.

— Ok, senhor Morgan — afirmei

— Alguma dúvida?

— Sim — ele me olhou esperando que eu continuasse — Keyla é a senhora Morgan?

O senti enrijecer e apenas se retirou sem dizer nada, que grosso, se bem que isso não é da minha conta.

Olhei para a loira Mirim que estava sentada e sorri para ela.

— Oi princesa — ela continuou calada me olhando — Você não deve gostar muito de conversar, mais que tal irmos lanchar em?

Ela sorriu e esticou os braços na minha direção, isso deve significar um sim né?

A peguei no colo e lembrei por um minuto que não conheço nada dentro desse casarão.

— Então Hope sei que você não gosta muito de falar, mais que tal você me mostrar para o de fica a cozinha — concordou e apontou na direção que tinha um corredor e uma porta de vidro.

Ao passar pelo corredor que não era tão grande, logo cheguei na porta de vidro.

Vi duas crianças sentadas e comendo. Minha mão congelou na massaneta e um medo involuntário de ser rejeitada. Sei que não devia ter medo disso, mas como explicar isso par uma pessoa que passou boa parte da vida sempre buscando aprovação de todos.

Senti a mão de Hope no meu braço e então percebi que poderia ter parecido estranho parar assim do nada.

Entrei e fiz o possível para colocar um sorriso no rosto.

— Bom dia crianças — falei animada e não me responderam.

Tinha duas mulheres na cozinha, uma era nova e bonita, a mais velha era além de bonita, atraente. Com seus olhos em tom verde e seu cabelo castanho. Provavelmente mãe e filha.

— Bom dia, muito prazer eu sou a Candice — falei estendendo a mão desocupada.

— Bom dia, sabemos quem você é, a nova babá! — seu tom era acompanhado por desprezo e desdém, percebi que não é só as crianças que já me odeiam. A mais novas das funcionária também.

A babáWhere stories live. Discover now