capítulo 12

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Cheguei em casa e não tinha ninguém, fui para meu quarto

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Cheguei em casa e não tinha ninguém, fui para meu quarto. Joguei meus tênis para o alto e caiu em algum lugar do quarto. Pulei em minha cama, senti tanto a falta dela.

Estava sendo embargada pelo sono, quando ouvi o celular tocar. Mais que merda, quem esta me ligando às 20h da noite.

Olhei o visor e vi que era a Nina. Ela deve querer sair e hoje eu estou morta. Me desculpe amiga mais não vou te atender. Então coloquei no modo avião e voltei a me entregar ao cansaço. Minhas pálpebras estava pesada e me entreguei a bons pensamentos já sabendo que iria dormir...

***

— Candice Accola! — sua voz estava distante e suas feições era de raiva, minhas vistas estava turva. Mais sabia quem era, pelo timbre da voz: Nina!

Passei a mão pelo meus cabelos e a olhei,  ainda me acostumando com a visão e com a luz. E só conseguia pensar, o que passava pela minha cabeça de ter dado uma cópia da chave da casa para ela.

— O que você quer? — falei colocando o travesseiro no rosto, querendo voltar a dormir, eu necessito dormir.

— Eu estava te ligando e você colocou o celular em modo avião? — ainda de olhos fechados, suspirei e tirei o travesseiro do meu rosto.

— Sim.

— Sua vadia, eu quero saber como foi o trabalho! — exclamou e pulou na cama me fazendo ir para o lado para caber ela.

— Foi normal — Ela me olhou esperando que eu continuasse — Não tenho o que dizer, os meninos ainda me odeia, mais a caçula está se acostumando, o do meio finge me suporta e a mais velha nem finge.

— E seu patrão ele é tranquilo? — olhei para ela e suspirei — Pelo visto não é.

— Eu briguei com ele hoje e quase fui demitida — soltei e ela me olhou boquiaberta.

—O que aconteceu para você ter brigado a esse ponto? — disse surpresa

— Apenas verdades, que ele era feio e que não era tudo isso — brinquei e ela revirou os olhos.

— sua besta! — sorri e recebi uma travesseirada na cara. A olhei indignada, pensando em as vingança dos travesseiros. — Qual é o nome dele?

— Joseph Morgan.

— calma, já ouvi esse nome em algum lugar — ele pegou seu celular e entrou no Google. Sua boca abriu em um completo "O".

Peguei o celular de sua mão e li as informações sobre. Vi que ele era empresário e Ator, tinhas muitos Sites de fofoca falando como ele era frio e um mulherengo. Li outros sites de notícias e vi seu acidente de carro logo após a morte de sua esposa. "Emily Vancamp, teve morte cerebral após cair da escada." — jornal Los Angeles News.

Senti as lágrimas vindo em meus olhos.

— Meu Deus, que tragédia! — falei e senti uma lágrima umedecer meus olhos e descer pelo rosto — eles sofreram tanto com a morte dela.

Nina me olhou e pegou o celular da minha mão.

— Não vamos pensar em coisas triste, vamos assistir um filme e comer uma pipoca — ela se levantou e me obriguei a levantar.

— Eu nem gosto de pipoca.

Ela me ignorou e saiu do meu quarto. Me levantei e fui procurar uma toalha já que a minha estava na casa dos Morgan.

Achei uma vermelha que eu tinha de reserva e fui para o banheiro.

Tirei a roupa e senti um frio percorrer a espinha. Entrei no Box do banheiro e ouvi a água cair no chão, coloquei minha mão para sentir a temperatura e vi que estava morna.

Entrei e me entreguei a sensação única de sentir o peso da água em meu ombro.

Terminei de banhar e coloquei um pijama. Fui para sala e a Nina estava sentada no sofá com uma bacia de pipoca, sentei-me ao seu lado e perguntei:

— Que filme vamos assistir?

— a culpa é das estrelas — disse sorrindo e revirei os olhos, como alguém podia reassistir um filme diversas vezes e sempre chorar.

— Sério que eu voltei para casa, para chorar? — perguntei já me sentando do seu lado — se eu soubesse disso tinha ficado no trabalho mesmo.

— Sem drama, eu fiz dois sanduíche só para você, porque você não gosta de pipoca. — sorri em retribuição.

— Obrigado.

Depois de assistir e chorar, ela ainda queria assistir "cartas para Deus". Chega de chorar por hoje, para mim já deu. Final de semana que vem eu choro mais.

Fomos dormir já era 3 horas da manhã.

***

Meu sábado foi tranquilo, mais meu pai parecia que estava me escondendo algo. Preferi não  pensar muito nisso, apenas descansei, corri no parque ao Final da tarde para ver o sol se pondo.

Cheguei em casa e meu pai estava no sofá com as mãos na cabeça, parecia preocupado.

— Pai o que ouve? — fui até ele. Se assustou de início e depois respirou fundo, me sentei ao seu lado. Ele olhou para mim por um momento.

— Te amo minha filha — falou me abraçando de lado.

— Também te amo pai.

Ficamos assim pelo quê pareceu horas.

— vai descansar um pouco, sua semana foi cansativa — disse com um sorriso  triste, eu imaginei o que poderia ser, minha Mãe.

O olhei pensando em dizer algo e apenas dei um sorriso de conforto.

Meus pais se separaram a mais de 12 anos, ela apenas me deixou com meu pai e sumiu. Só volta quando quer dinheiro dele.

Me levantei, e fui aproveitar meu final de semana para descansar e pensar a respeito de alguma Universidade. Preciso saber o que vou fazer da minha vida, e esse peso vai me assombrar até eu descobrir o que quero.

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Beijos da Thete e da Tessa 💋

Espero que gostem, pois ultimamente está difícil de postar ou ter ideias.

Desculpe qualquer erro ortográfico, pois não tive tempo de revisar.

Até o próximo capítulo...

A babáWhere stories live. Discover now