Capítulo 6

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Flávia Narrando...

-Sou oficialmente moradora da Rocinha, já estou morando com a Rafa que têm se tornado uma amiga, nos damos muito bem e agradeço por isso.
-Assumi minha turmas, para providenciar meus futuros cabelos brancos é claro que peguei turmas do Ensino Médio repleta de adolescentes com os hormônios nas alturas mas eu adoro o que faço e já fui como eles,diz minha tatuagem no peito próxima ao pescoço Meraki, ou seja, "Fazer com a alma".
-Outra coisa maravilhosa que essa escola me trouxe foi a Mariela,está virando uma amiga. Que menina do bem, simples, tímida, ingênua até, só que a coitada passa mal comigo e a Rafa que só falamos bobagem e deixamos ela corada e envergonhada.
-Rafaela aquela pimenta tá com fogo no cool me atentando pra ir com ela numa boate famosa nem lembro o nome o que não me faz diferença pois conheço nada aqui no Rio. Usei todos os argumentos,inclusive que nem penso em gastar meu dinheiro vai pra minha mãe, a abençoada tem cortesia pra área Vip com Open Bar e vai pagar o Uber, tive que aceitar né, tô precisando distrair a mente e achar um gostoso que me pegue de jeito tire todo meu estresse. Simmmm povo, não sou virgem, nem essas personagens de fanfic se guardando, sou independente, bem resolvida e sinto tesão então eu vivo o momento.

Rafaela: -Amigaaaaa que mulherão da porra hein! Tá gata demais, mas vamos logo descer que o Uber tá chegando .

Flávia: -Você também amiga. Bora lá gatosa!

-Quando estamos passando em frente a boca lá está o Trio Malvadão, o Cerol daquele dia, debochado e gente boa, o outro com cara de psicopata raivoso diz a Rafa ser o Sub do Morro, Bravo seu vulgo e o Senhor Cretino Delícia vulgo Casagrande, tava sem camisa, abdômen trincado, tomado de tatuagens e uma em específico, uma arma apontando para um lugar estratégico e papai, que vontade de pegar naquela arma,uiii! Ele me olha de cima a baixo e parece que tá vendo minha alma, um olhar penetrante, passa a língua nos lábios, para no meu decote, cruza os braços e eu viro a cara acelerando Rafaela antes que minha calcinha vire um rio.

(...)

-Já tem um tempo que estamos na boate, já virei umas doses de tequila e peguei uma água, estou alegrinha, dançando com a Rafaela até o chão, quando sinto alguém me sarrando e viro...nossaaaa um branquinho do olho verde, malhado, algumas tatuagens e careca, ohhh Sina! Dei aquele sorriso e começamos a dançar juntos, se apresentou como Daniel, cheiroso a beça, até que coloca a mão na minha nuca e a outra na minha cintura me trazendo bem pra perto dele e me tascou um beijo, lento mas gostosinho, foi pegando intensidade, suas mãos passeavam pelo meu corpo, uma gruda na minha bunda e eu o paro antes que a gente se coma na pista.
-Fomos parar no seu carro no banco de trás, um fogo do caralho, meu vestido já estava na cintura, tiro sua camisa e passo a mão no peito descendo para o tanquinho, podia lavar minha calcinha aqui, ele coloca meus peitos pra fora lambe o biquinho, eu suspiro enquanto aperta o outro, já estava alagada, o cara coloca o amiguinho pra fora e vai vestindo a camisinha eu sinto uma vontade de chorar me invadir, que maré de azar pqp,o pau é fino que parece uma flauta, até o preservativo fica sobrando, vou fazer o que com isso gente, brincar de balançar sino? Ele entra e não sinto nada com coisa nenhuma, rezo pra acabar e glória a Deus acho que ele é precoce pois uns 5 minutos e ele urra, game over. Seco as lágrimas de raiva que caíram e vou me arrumando pra ir embora rápido e o bonito vem me perguntar se foi bom pra mim e pedir meu telefone,tmnc. Garrei 30 nojos da cara dele e falei que tinha dois conselhos o primeiro era me esquecer e o segundo pesquisar prótese peniana, desci e bati a porta com tudo. Pego meu celular e tem mensagem da desgramada Dona Rafaela pedindo desculpas que foi embora com um bofe. Tive que pedir um Uber e gastar o que não podia, merda de noite, antes tivesse ficado em casa.



Genteeeee pobre Flávia! Que desgosto!

À Flor da PeleWhere stories live. Discover now