Capítulo 11

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Casagrande

-Tô num dos meu barracos que uso para o abate, esperando Ogro voltar que foi buscar a Julieta, fica enchendo meu saco pra chamar de Juju porque acha o nome feio. Paciência, o que tem de gostosa tem de chata. Tô aqui largadão no sofá tomando meu wisky, ouço a porta da sala abrir e entrar a loira siliconada, com um vestidinho branco frente única quase mostrando a calcinha, a visão não me anima, estranho irmão sempre fui fissurado em mulher e a gente já se pegou várias vezes, vai ver é isso, enjoei. Saio do transe ouvindo a voz enjoada me chamar.

Julieta: -Amorrr! Poxa amor me chama e deixa falando sozinha!-fala melosa.
Casagrande: -Namoral Julieta vem encher a mente não que já tem muita gente pra isso.
Julieta: -Casagrande!!! É Juju poxa! Tenho uma surpresinha que fiz pra mostrar pra todos que sou sua amorzinho!-a droga que essa mina usou tava estragada e não era pouco.

-Ela virou de costas, colocou o cabelo de lado e veio mais pra perto, quando eu vi puta que pariu, tive que segurar a vontade de gargalhar valendo. Essa mulher não é normal, sempre fui transparente com todas, não namoro, não caso, não me apego, aí vem essa doida me chamando de amor e faz uma tatuagem ridícula de uma casa grande nas costas dizendo que vai mostrar pra todo mundo que é minha? Porra!!! Para que tá feio fia.

Casagrande: -Caralhooo garota, que história é essa de amor, tatuagem, ser minha, que parte eu perdi?
Julieta: -Não fala assim comigo amorzinho, você sabe que eu te amo!-gargalhei.
Casagrande: -Me ama ou ama o malote que te dou? O silicone que eu paguei, a ideia de um dia ser minha mulher? Jogo limpo, solta aí.
Julieta: -Você tá me confundindo com essas marmitas do morro!-fala chorosa
Casagrande: -Olha aqui Julieta, tô ligado que você pagou a faculdade sentando pros mano do movimento, nem vem fazer cara de chocada porque eu sei bem quem é quem. Não tem iludido aqui não filhota, deixei rolar pois pra mim era só um lance e sempre fui bem claro.
Julieta: -É assim que você trata uma mulher que te deu uma prova de amor fazendo a tatuagem do seu vulgo?

-Caralhoooo nem tem como não rir parceiro, a mina ainda por cima é burra pra porra, desenhou uma casa grande? Rachei rindo, puta que pariu onde fui amarrar meu cavalo! Ela me olhava com cara de boladona, batendo o pé de braços cruzados.

Casagrande: -Aí Julieta, esse nosso lance já deu o que tinha que dar, tô dando rl no que nem começou.-maluca arregalou o olho apavorada.
Julieta: - Que isso amorzinho, você tá nervoso, a gente sempre se deu bem na cama, olha nossa conexão!-quer manter o patrocínio.
Casagrande: -Que conexão mané, virei empresa de internet eu? Tmnc.
Julieta: -Você tá estressado meu bem, deixa eu te relaxar do jeitinho que sei que cê gosta.
Casagrande: -Foi pra isso que te chamei e já me arrependi!

-Ela se agachou na minha frente e já foi abrindo a bermuda e meu pau tava como? Mole brother, murcho porra! A mina ficou meio sem graça e começou a estimular com as mãos ele quis reagir mas não ficava duro, meia bomba mesmo ela colocou na boca tentando trabalhar ali e nada...isso é praga daquela demônia mano! Depois de minutos ali eu a puxei guardei o pau e disse na cara dura que a culpa era dela que tinha me estressado e mandei guiar pra casa. Foi puta, bolada e resmungando mas foi. E eu fiquei aqui sentado tentando entender que merda foi essa que aconteceu?


Para aquelas que esperavam pela brochada do Casagrande! Kkkk

À Flor da PeleWhere stories live. Discover now