Capítulo 12

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Flávia

   -A semana foi com Deus, sextouuu bb. Ainda trabalho no seu Joca a noite mas tenho folguinha da escola. Hoje tem baile, eu e Rafa convencemos Mariela a ir, mas pensa na dificuldade, ainda precisou mentir que ia dormir lá em casa para o pai  fanático religioso que acha que tudo é pecado.
   - Saio do bar correndo pra casa, onde as meninas já me esperam quase prontas. Sigo para o banho, confiro se tá tudo em dia lavo bem o cabelo pra tirar o cheiro de fritura e saio enrolada na toalha. No quarto coloco minha langerie preta e começo pelos cabelos, escovados vou para a make, passo creme visto a roupa,borrifo bastante perfume, calça minha bota que parece um coturno e partiu! Na sala Rafaela perturba Mariela que tá pronta  para ir a um baile funk com uma saia abaixo do joelho e camiseta, ahhhh vai! Depois de muita briga convencemos ela de ir com um vestido meu justo nos seios e soltinho pra baixo que vai até metade da coxa, a pobre tava morrendo de vergonha, aquele pai dela fez lavagem cerebral na menina, imagina passar a vida com medo que tudo que tu fizer pode te levar a queimar no fogo do inferno? Eu já tenho vaga no colinho quente do capeta então!
   -Partiuuu baile, nunca tinha ido mas adoro um funk. Lotado está, gente que não acaba mais, Rafa que é super acostumada tomou frente do bonde e nos levou direto comprar bebida numa barraca, pegamos aquele copão de wisky com gelo de coco e Mariela aceitou por livre e espontânea pressão uma Skol Beats. Seguimos até uma amiga antiga da Rafaela que estava esperando por ela e nso apresentou, Bárbara o nome dela, enfermeira do Postinho da Rocinha, uma preta lindíssima, cabelão ondulado, olhão verde, um espetáculo e melhor ainda gente boa demais, divertida porém sensata, mãezona de um menina de 6 anos, o que faltava no bonde porque eu e Rafaela é duas doidas juntas.
   -A bebida já fe, efeito, soltinhas estamos, já beijei uns dois carinhas, agora descendo a raba no chão, até a nossa loira se libertou, começa um alvoroço todo mundo saindo do caminho, era a tropa do careca cretino, vulgo Casagrande entrando. Na frente abrindo caminho todo posturado o tal Ogro, que loiro gente mas tava encarando a Bárbara legal e a preta sustentou, parecia ter visão de raiox, tensão sexual chegou aqui. Depois vinha o palhaço do Cerol rindo e fazendo dancinha jogando beijo pra Mariela que corou na hora que figura, atrás Bravo com cara de poucos amigos e Rafaela encarando legal, ela tem uma queda por ele não me pergunte porque já que o homem mal fala, diz ela que ainda senta ali e nem guindaste! Por último o menos importante, o chefão, passou me olhando de braços cruzados achando que mete medo, um pouquinho mas ele nem precisa saber. Mulherada ao redor só faltava esfregar a calcinha na cara deles, perdem a postura total, eu hein!
   -Funk vai, funk vem, Bárbara sumiu e o tal Ogro também que coincidência não!?! Chega um menino dizendo que o chefe tá me chamando no beco, que desaforo! Não ia mas pensei hoje eu me vingo, avisei as meninas e fui. Entro no tal beco ele ta parado fumando um beck, com o pé apoiado na parede, camiseta no ombro, aiii papai que delícia, mas vamos focar na vingança.

Flávia: -Chamou por quê mesmo? Achei que era pra fazer que nem conhecia!
Casagrande: -Impossível te ver com aquela raba pra cima e não lembrar dela empinada e essa boca colocando a camisinha no meu pau!-calcinha inutilizada mas estamos firmes.
Flávia: -Ué, passou a raiva foi? Tá pegando puta agora?
Casagrande: -Cerol me fez entender umas coisas e resolvi dar mais uma chance.-disse me puxando pela cintura,segurei a gargalhada, chance meu ovo! Tava chapadinho.
Flávia: -Hummm e vai pedir desculpas por ter sido um escroto?
Casagrande: -Eu não peço desculpas mina!-falou cheio de marra.
Flávia: -Tendi.-falei passando a mão no seu peito e o bicho já sorriu. Coitado!

   -Olhei firme nos seus olhos e fui descendo na frente dele que abriu aquele sorrisão de quem vai ganhar um boquete, parei no botão da calça, sorri e levantei segurei firme no pau dele que estava duríssimo, cheguei no ouvido mordisquei o lóbulo da orelha e disse:

Flávia: -Então morra de vontade porque nessa puta aqui você não encosta mais, não sem um pedido de desculpas!-virei as costas e vazei rapidinho ouvindo ele me xingar de tudo que foi coisa.

   -Peguei o rumo pra casa, vou correr risco de bater de frente com ele? Não sou burra também! Mandei mensagem no grupo avisando as meninas, tomei banho e fui dormir dando risada. Gostinho de vingança é doce!


Capítulo grande mas necessário! Kkk
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À Flor da PeleWo Geschichten leben. Entdecke jetzt