Capítulo 22

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Arnold Smirnov

Realmente aquele lugar era o próprio inferno, a essa hora quase amanhecendo e a festa parecia ter acabado de começar.

Adentrei no lugar que cheirava a nicotina, maconha e álcool e fui procurando onde Alya poderia estar quando visualizei num canto sendo encoberta por um homem os cabelos alourados que eu reconheceria em qualquer lugar.

Me aproximei rapidamente vendo que estava claramente bêbada e sendo assediada.

-Com licença, mas se você se atrever a tocar um dedo nela eu vou arrancar a sua mão e enfiar na sua boca até se engasgar e morrer. -proferi friamente as palavras.

-E você é o que dela? -debochou.

-Alguém que não vai querer conhecer.. -avisei e lhe empurrei para longe da Alya.

-Alya vem comigo.. -segurei em sua mão mas ela resistiu.

-Não quero ir com você! -exclamou e se tem uma coisa que a Alya é, é teimosa.

-Se não vir te levo a força. -falei e ela riu debochadamente indo se afastar.

-Experimenta. -ironizou e no mesmo instante calei sua boca.

Agachei e lhe ergui jogando por cima de meu ombro e saindo no meio de todos na festa que a viam gritar e me bater querendo descer.

-Senhor não pode levar a garota assim.. -um homem que acredito ser segurança atrapalhou a saída.

-A mais eu vou sim. Ou você sugere que eu a deixe aí, porque pra me barrar são competentes para evitar que seja estuprada não são. -falei rudemente. -Agora se não sair da minha frente eu vou fazer questão de fechar essa droga de lugar e garantir que nunca mais trabalhe na vida. -pontuei.

-E o que te faz pensar que acredito nisso?! Quem é você? -posicionou_se.

-O que me faz pensar é o fato de eu estar falando e eu sou Arnold Smirnov. -assim que proferi essas palavras como se fosse mágica o homem saiu da minha frente.

De tanto Alya insistir e me bater parei em frente ao carro e lhe pus no chão.

-Entra. -ordenei e cruzando os braços se negou. -Alya mandei entrar. -repeti impaciente.

-Não vou.. -gritou. -estou cansada de você ficar vem Alya, vai Alya. -gesticulava com as mãos. -Fica Alya, não fica Alya. Faça isso Alya, não faça isso Alya.. Can.sa.da. -sibilou meio grogue mais convicta. -Você não tem esse di..esse di.. -dizia com o dedo na minha cara parecendo tonta. -Porquê seu irmão ta aqui? -disse e em seguida caiu, mas lhe segurei impedindo que colidisse no chão.

Levei Alya com dificuldade para dentro do carro e coloquei deitada sobre meu colo.. Assim que demos partida no carro Alya acordou e me olhou ainda tonta em seguida sem aviso prévio vomitou em cima de mim e se a casa dela não fosse tão perto em iria tirar a roupa no mesmo momento pelo nojo.

....

Quando chegamos na sua casa ela ainda não estava acordada então tive que fazer o papel de tirar sua roupa e lhe dar banho, entrando juntamente a ela no banheiro.

Assim que coloquei Alya deitada, sem roupa mesmo sobre a cama e lhe observei me culpei por estar naquele estado, parecia irritada comigo e com razão. Mandei o motorista comprar uma roupa e fiquei o resto da manhã enquanto dormia lhe observando.

[...]

Já era quase meio-dia e a Alya não acordava então fui fazer um café forte e voltei para lhe chamar, precisava comer algo mesmo que depois dormisse. Mas quando voltei ao quarto já estava acordada e sentada na cama, olhava por debaixo do lençol, provavelmente vendo que estava nua.

Arnold- Spin-off de Os Ceos da MaffiaWhere stories live. Discover now