Maitê KowalskiMe senti mal pelo que fiz com a Alya, mas eu realmente preciso protegê-la, até dela mesma se for preciso.
Esse Arnold é um dos herdeiros da máfia russa uma das mais poderosas do mundo e não posso tirar minha sobrinha de uma linhagem de assassinos e trazer para outra.
Quando mais cedo fui aquele restaurante e recebi somente uma carta com as informações de quem seria minha próxima vítima senti meu coração disparar, era como se faltasse chão sob meus pés.
A carta dizia claramente: "Olá Tomentação, espero realmente que faça jus ao seu nome e faça isso com a próxima vítima de suas garras. Quero destruir um a um dos Smirnovs começando pelo que tem um ponto já vulnerável. Se trata de Alya Cross sua primeira vítima, a namorada de Arnold Smirnov, quero que o faça sentir a dor da perda e por fim o destruirei gradativamente com o jogo de gato e rato que tentará fazer, mas a questão é que nessa história eu sou mesmo é o cachorro. No envelope têm fotos da vítima e locais que frequenta além de poucas informações sobre o Arnold.
Um abraço sangrento de seu novo contratador A.M"
Por mais que ele possa a amar o meio ao qual minha sobrinha pode estar sujeita é o mais frio e perverso possível e eu sei que se eu não der fim a isso, outra pessoa será contratada para isso e cedo ou tarde pode acontecer o pior. Por mais que minha identidade esteja em jogo eu irei dar um fim a isto.
....
Fiquei por horas pensando em como iria abordar o Arnold amanhã sem que a Alya estivesse e quase não me dei conta de que já passava das 00h00, quando ouvi a porta bater e ela chegar.
-Olha, chegou cedo? -zombei ela jogou a bolsa pro lado e retirou o sobretudo indicando claramente o porque de ter sido demorado o jantar, visto que ela foi a sobremesa.
-Ai tia, eu fico feliz que não estava lá... -disse e se jogou no sofá sorrindo e me fez ri também lhe jogando uma almofada.
-Então porque vão dormir separados já que foi assim tão bom? -brinquei.
-Não, não Arnold amanhã irá cedo para a empresa e me disse para ir mais tarde ao menos tomar café com você, pois terei uma reunião com o RH durante toda a manhã. -entendi o que havia dito e vi nisso uma boa forma de ter uma conversa com o Smirnov.
-Então daí ele ficou com seu vestido de lembrança? -debochei rindo dela que tentou fechar o sobretudo, e falhou.
-Mas e ai quer dormir comigo ou no quarto de visitas? -brincou e eu ri.
-Não vou dormir numa cama cheirando a sexo. -falei fazendo cara de nojo.
-Como sabe que?!.. -ficou sem entender.
-Alya, quando cheguei aqui você irradiava tesão e estava toda marcada, está claro que transaram. -pontuei simplista e ela caiu na gargalhada.
-Obrigada por estar aqui! -exclamou e veio em minha direção me abraçar, mas desviei ela esta suada de sexo.
....
Tomamos café juntas no estilo a francesa, como em muito tempo não tomávamos e logo Alya disse que iria trabalhar então sugeri lhe acompanhar e conhecer a cidade, mas na verdade eu precisava saber onde encontrar o Arnold.
Assim que Alya entrou no local nos despedimos e peguei um taxi, o qual ordenei para dar uma volta no quarteirão e voltar para a empresa.
Entrei no local e fui direto a recepcionista que foi bem cordial.
-Olá bom dia, como posso ajudar? -falou.
-Olá bom dia! Quero falar com Arnold Smirnov, diga que é Maitê Kowalski ele irá atender. -comuniquei e ela fez que sim com a cabeça e ligou.
Observei a estrutura do prédio e sem dúvidas é algo sofisticado e que trás uma ênfase masculina e predadora, mas ao mesmo tempo a feminina também predadora.
-Anunciei é no último andar, sua entrada foi liberada. -disse e agradeci, logo em seguida indo em direção ao elevador.
Quando pisei fora da caixa de metal, fui recepcionada ou melhor escoltada a sala de Arnold.
-Bom dia senhorita Kowalski. -Arnold disse vindo em direção a mim e fechando a porta em seguida.
-Somente Maitê. -falei me virando a ele.
-Sente_se por favor. -disse apontando para o local e me sentei e diferente do que pensei ele se sentou frente a mim. -Suponho que tenha vindo aqui para saber minhas intenções com sua sobrinha. -pontuou me analisando perfeitamente.
-Não, não a Alya esta muito grande pra tal constrangimento. -falei e ele deu um sorriso frio e passou a mão pela barba rala.
Apoiou-se no recosto da cadeira e com uma perna sobre a outra apoiou o cotovelo, levando a mão a barba que massageava.
-Bom, pois diga. -disse.
-Vou ser breve e direta como sempre fui. Quero que se afaste da minha sobrinha! -exclamei e ele riu como se fosse uma piada. -Falo sério, quero que a demita, termine com ela a expulse por completo de tudo ligado a você. -com a sobrancelha arqueada me ouvia massageando o maxilar.
-E o que te faz pensar que eu vou fazer isso? -questionou modificando a expressão, mas sem retirar os olhos de mim.
-Estar com você a põe em risco você é um perigo iminente para a Alya. -riu diabólica e ironicamente.
-E com você é muito melhor? -ironizou.
-Sou a família dela, e você é um mafioso. -exasperei.
-E você um assassina Maitê, uma assassina de aluguel estar comigo é arriscado e com você é suicídio. -berrou batendo a mão sobre o braço da cadeira.
-Você não entende, eu não vou deixar a Alya viver isso de novo Arnold. Eu daria minha vida pra proteger ela.. -argumentei aumentando também o tom de voz.
-Eu dizimaria a porra do mundo por aquela garota e se for preciso morro mil vezes por ela. -sentenciou.
Realmente senti que falava a verdade, e vejo o amor nos seus olhos, mas isso não basta.
-Arnold, você não sabe onde está enfiando a minha sobrinha.. -esclareci preocupada.
-Eu não vou enfiar ela nisso Maitê! -exclamou.
-Mas ela entra, ela entra justamente porque a ama. Ela entra porque ela é o seu ponto fraco. -esbravejei por fim e no mesmo instante um silêncio se instaurou entre nós.
Ele sabe quem eu sou, eu sei quem é ele, mas a Alya não faz ideia de quem realmente somos nós.
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Arnold- Spin-off de Os Ceos da Maffia
ActionCapa feita por @falaserionati Arnold Smirnov é um mafioso frio e calculista, além de um tanto mandão, delinquente e mulherengo. Coleciona diversas conquistas e acima de tudo tem a liberdade como lema de vida. Alya Cross é uma mulher forte determina...