Capítulo 31

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Alya Cross

Nas últimas semanas que sucederam a minha recuperação eu fui rodeada de muito amor, principalmente do Arnold. Já faz uma semana desde tia Maitê voltou para a Polônia e desde então voltei a trabalhar mesmo que o Arnold não achasse de acordo.

Desde tudo que ocorreu ele parece achar que eu sou uma flor rara e frágil, toda vez que estamos nos beijando e as coisas parecem esquentar ele sempre se afasta, cheguei a pensar que não gostasse mais de mim, mas ele me demonstra isso todo dia tanto que tive de pedir para não mandar flores todos os dias pois as abelhas iriam me visitar. Foi difícil falar isso na terapia, mas é algo que me ajuda e a doutora me indicou que converse com ele e entenda, mas que o mais provável seja que ele tenha medo de me magoar.

Hoje é final de semana e vamos sair para fazer algo, ele deixou que eu escolhesse. Quero fazer uma surpresa para ele, a fim de que recorde o que vivíamos e era pura dose de adrenalina e êxtase que me fazia fervilhar de emoção.

-E então o que iremos fazer hoje senhorita mistério? -Arnold que saiu do closet e vinha abotoando a camisa me questionou, parando a minha frente.

-Primeiro tira essa roupa.. -falei e ele arqueou a sobrancelha sem me compreender. -Não é o que esta pensando, coloque uma roupa menos formal, quero ir patinar no gelo, sei que já deve ter feito isso inúmeras vezes.. -falei ele deu um sorriso sentando na cama e retirando o sapato.

Engatinhei até ele e me sentei atrás do mesmo, deslizei levemente minhas mãos por seu braço e enfiei dentro da camisa, sentindo seu coração disparado somente com o meu toque. Comecei a distribuir devagar beijos por sua nuca, pescoço e ombro vendo que cedia aos meus toque e carícias, mas de repente reagiu e retirou a minha mão de seu corpo.

-Arnold pelo amor de Deus o que ta acontecendo? -bufei irritada. -Toda vez que te toco você evita, desde toda aquela merda você não encostou em mim. Por acaso não me deseja mais, senti pena de mim, ou nojo? -esperniei brava e cruzei os braços a frente de meu corpo.

-Alya, como pode pensar nisso?! Não tem um só dia que meu corpo não arda em chamas por você, só quero ir com calma, sei que não lembra de nada e os exames constaram que aqueles desgraçados não te tocaram, mas não quero despertar nenhum gatilho em você.. -disse e por mais difícil que fosse compreender eu sabia o que queria dizer.

Depois do sequestro e todo ocorrido lembro de pouquíssimas coisas, e nada que me assombre ainda, a psicóloga diz que é como se meu cérebro rejeitasse aquilo e tivesse apagado da memória e como eu estava fraca é provável que eu mal acordava para lembrar do que acontecia ao meu redor estivesse.

-Mas eu quero você Arnold, meu corpo necessita do seu.. -falei manhosa.

-Vem aqui.. -ele disse e me puxou me sentando em seu colo. -Acho que fui longe demais nisso de querer te proteger, estou enlouquecendo você e a mim também.. -disse alisando meu rosto e inclinei a cabeça em sua mão sentindo seu toque.

Sua mão percorreu lentamente minha bochecha e seu polegar, deslizou em meus lábios que instintivamente abri sentindo massagea-los. Logo Arnold substituiu seu dedo pela boca beijando e mordiscando meu lábio inferior, comecei a me movimentar em cima de seu colo sentindo seu pau abaixo de mim.

Tentei enfiar minhas mãos entre sua nuca e cabelo, mas fui impedida por ele que segurou minhas mãos e afastou nossos lábios.

-Você vai ter que merecer, tenho planos muito complexos pra você.. -disse segurando minhas mãos e me olhando nos olhos. -Agora eu vou te tratar como a minha princesa, pra mais tarde te tratar como minha puta profissional. -dito isso Arnold me carregou em seu colo e apertou firme minha bunda, o que me fez arder em chamas por ele, adoro quando é assim brutal e dominante, mas logo me colocou na cama e saiu me dando visão da sua postura impecável de costas.

Arnold- Spin-off de Os Ceos da MaffiaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora