o anjo

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De repente a água some por um alívio mas enormes labaredas de fogo aparecem em todo lugar me fazendo gritar de dor enquanto não encontro nenhum lugar para me salvar. Corro de um lado para o outro tendo meu corpo queimado vivo, procuro rapidamente o próximo símbolo mas não encontro nada. Aqui de baixo não consigo ver lá em cima encaro as estátuas que são as que mais pegam fogo e com um nó na garganta corro até elas e subo em cima de uma delas, entre gritos e lágrimas, ferimentos que parecem queimar minha alma. Procuro desesperada pela frase que poderá me salvar e lá longe consigo ver e grito a frase como toda força que possuo.

--- "Neka vyaturut na bogovete doide chist i premakhne tseliya bokluk ot zemyata"

O fogo se dessa e um vento frio e forte me tirar de cima da estátua e me lança no ar de um lado para o outro. Tento me segurar em algumas rochas e até mesmo nas estátuas mas é em vão meu corpo está fraco por conta das queimaduras e agora meu corpo se choca contra as paredes ferozmente fazendo mais sangue jorrar pelas feridas e com todo esse movimento não conseguirei encontrar a frase para acabar com esse sofrimento.
Minutos ou até horas podem ter se passado quando consigo ver o símbolo, desta vez está no chão e só olhando de cima para baixo é possível ver, a frase é nítida e grande o suficiente para mim enxergar, fecho meus olhos e mesmo sem força sussurro,

--- " vsichki edvame ot zemyata i shte se vumem, toca e smisulut na zhivota, da zhiveesh oznschava da umresh. Da um resh znachi da zhiveesh!"

Então tudo se silencia e caio no chão com um impacto que deve ter quebrado meus ossos todos, não tenho nem força de gritar minha garganta está toda queimada, minha visão turva ainda consegue ver quando tudo volta ao normal e a porta aparece eno dono da luz também não o vejo mas vejo quando seus sapatos caminham em minha direção antes de tudo se apagar

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Abro meus olhos de vagar mas os mesmos se fecham novamente, minhas pálpebras estão pesadas. Escuto vozes ao longe mas não sei dizer o que dizem, tento me mover mas dói tanto que lágrimas escapam pela minha fase, minha respiração está acelerada quando sinto uma mão pousar em minha testa.

- ela está com febre - não conheço essa voz - vou preparar algumas ervas.

Tudo se apaga novamente e a dor de vai

Acordo com meu corpo doendo parecendo facas perfurando meu peito, lágrimas lavam minhas bochechas tento gritar mas o que sai é apenas um resmungo curto e chiado.

- calma...vai passar...- essa voz é de Flor, mesmo não a vendo sinto suas mãos arrumar meu cabelo - seja forte Luna.

Sinto meu corpo pular em um até do convulsão...eu vou morrer não é...aí meu Deus eu só queria voltar para casa.

Quando volto a acordar pela terceira vez já estou bem melhor meu corpo dói mas não tanto, abro meus olhos e vejo que ainda estamos dentro das montanhas . Me sento com calma e logo Flor está ao meu lado com um sorriso de orelha a orelha.

- Luna... você está bem ?! Como se sente ?!

- eu ...- minha boca está muito seca, minha garganta arde.

- calma vou buscar água - fala ao sair correndo me deixando por um minuto.

Assim que volta noa vem sozinha, Kunni, Aebek e um dos guardas do rei.

- aqui...beba de vagar - fala me entregando um copo feito de metal.

Assim que bebo todos me encaram como se esperassem que eu dissesse algo.

- obrigada - digo dando um curto sorriso - onde estamos ?

- você ...você está bem ? - quem pergunta é Aebek.

Meu LordeWhere stories live. Discover now