Obsessão - Homens Contra a Lei. #FamiliaHerox.

Capítulo 35: Maldito.

ALERTA DE GATILHOS: Agressão. Relacionamento abusivo. Assédio.

—Bem-vinda a lótus. – Alec fala.

—Porque não estou surpresa de a cidade inteira pertencer a vocês? – Pergunto.

—Porque você é uma de nós. – Deu de ombros.

—Alec! – Exclamei seu nome.

—Diz. – Ele coloca as mãos na minha cintura.

—O que você está fazendo comigo? – Perguntei, me virando para olhar ele.

Alec sorri, apertando minha cintura quando tomo seus lábios, o beijando com mais desejo agora.

—Te mostrando que o perigo pode ser delicioso. – Ele beija meu pescoço.

—Vai ficar nesse jogo ou ir até o fim, hoje? – Pergunto, olhando para ele.

Alec sorri.

—Vamos. – Alec fala, segurando minha mão.

Saímos da roda gigante rapidamente, enquanto Alec ria porque eu tropecei, revirei os olhos.

—Você é uma criança mesmo. – Alec se diverte.

Acho que eu nunca havia o visto sorrir assim, quando Alec esquece que ele é o poderoso irmão mais velho da família Herox, ele se torna alguém que a criança que ele foi amaria conhecer.

—Você está tremendo, veste! – Alec tira a jaqueta e poe ela nos meus braços.

—Não precisa. – Exclamei.

—Veste, por favor! – Alec pede, agora assumindo um tom autoritário.

—Controlador. – Exclamei, pegando o casaco de suas mãos, enquanto escuto sua risada abafada.

Porque alguém como Alec me trouxe aqui e está sendo gentil? Porque eu gosto tanto do modo como ele me olha, mesmo quando é sem malicia?

Alec ligou o ar do carro na temperatura mais quente possível, evitando que eu ainda tremesse quando ele estacionou o carro em frente ao prédio, meus olhos encontraram os dele e imediatamente me peguei pensando se não seria uma boa ideia agarra-lo aqui mesmo, mas a ideia de ter Alec na minha cama pareceu mais prazerosa.

Mordo os lábios, me divertindo com o seu olhar nas minhas coxas.

—Ainda não tirou os pontos? – Perguntou, soltando o cinto de segurança.

—Não tive tempo. – Falei.

É mentira e ele sabe disso, eu evito hospitais como o diabo evita a cruz, mas felizmente ou infelizmente, os dias tem se apertado e eu preciso ir retirar os pontos.

Sua mão toca a minha coxa, agora com a pequena cicatriz que o corte formou, ele escorrega a mão um pouco mais para dentro da parte interna da mesma e aperta, me fazendo suspirar, encarando seus olhos, prendo a respiração.

—Amo como seu corpo reage a cada toque meu. – Ele confessa.

—Não é só o meu corpo que reage. – Falo, passando a língua nos lábios.

Alec me olha como se fosse me repreender por estar o testando, mas ele não faz, sua mão encontra a minha nuca e prende os fios de cabelo entre seus dedos, os puxando para trás, enquanto minha boca toca a sua com urgência, mas dessa vez, mais lentamente, sinto sua língua invadir minha boca, mantendo todo o controle da situação, Alec me puxa para o seu colo e geme ao me sentir bem em cima do seu pau.