CAPÍTULO 21

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     As três semanas seguintes se passaram voando, e definitivamente foram três melhores semanas da minha vida. Todo dia era diferente do outro. Nós assistimos filmes, fomos em restaurantes, quadras de futebol, à praia, no shopping... Ou simplesmente ficávamos em um dos nossos apartamentos, seja o de Kai, o de Tyler ou o meu. Mas o dia sempre — SEMPRE — acabava com longas e delirantes horas de sexo, antes que desabássemos na cama completamente suados e saciados.

    Agora, estamos deitados na cama do meu apartamento, coladinhos debaixo do cobertor quentinho enquanto cai uma chuva bastante forte lá fora. Acho que ainda não são nem umas 10:00 da noite e nós não fizemos nada à não ser trocar alguns beijos, ou seja: os dois safados vão me atacar à qualquer momento, e eu meio que estou esperando por isso, prontinho para eles. 

     Nós três estamos só de cueca, então deslizo as mãos por debaixo do cobertor até chegar até se suas virilhas, acariciando a dureza gostosa e pulsante que há ali. O quarto está bastante escuro, mas não precisamos de luz quando podemos sentir uns aos outros. Os dois alfas soltam grunhidos de tesão sob o meu toque, me motivando à continuar os tocando, enfiando as mãos dentro das suas Boxers e tocando os seus membros deliciosos, masturbando-os lentamente. 

     — V-você virou um completo safadinho... — Tyler grunhe contra o meu ouvido, me fazendo apertar o seu pau de maneira possessiva, esfregando o polegar naquela cabeça arredondada e úmida. Ele ergue o rosto e começa a me beijar, enterrando a língua na minha boca e movendo-a contra a minha de uma força simplesmente alucinante. Kai não demora mais do que alguns segundos para reivindicar seu lugar no nosso beijo também, fazendo Tyler dar um pouco de lugar para ele. Eu gemo baixinho contra os dois, ainda acariciando seus mastros deliciosos enquanto sinto suas línguas me explorarem por completo.

     O gosto maravilhoso dos dois explode na minha boca enquanto eles exploram como bem entendem, ao mesmo tempo que seus feromônios fortes de alfa me deixam completamente bêbado de tanto prazer. Eu lembro subitamente de quando fomos tomar banho algumas horas atrás e fiquei de joelhos para esses dois, recebendo vários jatos de leite quente na cara, como se quisessem marcar território de uma maneira completamente selvagem e deliciosa. Lembrar dos seus gostos fortes e almiscarados me faz querer mais deles o quanto antes, porquê esses dois são como uma droga da qual estou completamente viciado.

    — A-ah...— Gemo baixinho quando eles chupam minha língua uma última vez, antes de se afastarem para que possamos recuperar o fôlego. Os dois se livram das suas cuecas por completo, dando-me mais liberdade para toca-los debaixo do lençol. Eu acaricio suas bolas pesadas, lembrando de como adoro toca-las com minha língua também.

     — O-Ottinho Ottinho... — Kai sussurra contra a minha orelha, mordiscando o nódulo dela e causando uma série de arrepios em mim.

     — A-a culpa não é minha se vocês me deixam assim. — respondo, sentindo-os retirarem a minha cueca também, antes de começarem a tocar meu corpo inteiro com as suas mãos enormes e quentes.

     — Vira de ladinho, Baby. — Tyler sussurra, já me agarrando pela cintura e me virando para o lado. Eu solto um gemido manhoso e envolvo o pescoço de Kai com meus dois braços, enterrando os dedos no seu cabelo crespo delicioso, enquanto ele volta a me beijar com vigor, fodendo os meus lábios com sua língua quente e viciante.

     Tyler agarra as minhas nádegas e às abre completamente, antes de encaixar seu membro delicioso na minha entradinha completamente lambuzada com meu próprio lubrificante natural, ela está latejando sem parar implorando para ser fodida por esses dois alfas enormes e maravilhosos. Ainda sem parar de me beijar intensamente, esse alfa preto e safado agarra a minha bunda também, abrindo-a mais ainda para Tyler, que empurra para dentro e viola meu cuzinho sem dó alguma, enviando uma onda tão intensa de prazer pelo meu corpo que eu me derreto completamente contra Kai, puxando seu cabelo e sentindo-o chupar meu lábio inferior.

     Acho que fiquei mais resistente e quase não fico nem um pouco dolorido depois que fazemos isso, e Tyler sabe muito bem disso, porque começa a me foder com força, em estocadas brutas que fazem as minhas pernas ficarem completamente bambas à cada metida. Eles sabem que eu adoro isso. Que gosto quando fazem o que quiserem comigo e me encham com seus leites quentes no final.

     — Você gosta, Amor? — Ele provoca, agarrando o meu cabelo e puxado a minha cabeça para trás, me fazendo arquear as costas e senti-lo meter em mim sem parar, fazendo seu pau delicioso entrar e sair do meu cuzinho sensível e completamente molhado tantas vezes que perco o fôlego.

     — A-ah... S-sim... — respondo, sentindo Kai enterrar o rosto no meu pescoço e começar a morder minha pele sensível e febril.

     Nós continuamos nessa por algum tempo, até que Tyler me agarra pela cintura e me gira, colocando-me de frente para ele dessa vez. Eu dou um beijo nos seus lábios e solto um grunhido de tristeza pela perda.

     — P-por favor, Kai... — Imploro por esse safado, que sempre faz questão de me provocar um pouquinho antes de me dar aquilo que nós dois queremos. Ele solta uma risadinha sacana e encaixa seu pau delicioso no meu buraquinho, que está latejando sem parar, implorando por ele.

     — Você quer isso, amor? — Ele mordisca a minha orelha e mete a cabeça do seu membro em mim, antes de começar a tirar e a colocá-la repetidas vezes, fazendo-me gemer de forma manhosa, embora não seja o suficiente. Eu beijo os lábios de Tyler e agarro o pau de Kai, roçando as unhas no seu mastro pulsante de forma ameaçadora.

    — S-se você não me comer agora, N-não vou dormir com nenhum dos dois por um bom tempo. — Rosno, bêbado de prazer. Ele solta outra risadinha e dá um tapa na minha bunda, antes de meter em mim com força, indo tão fundo que as borboletas do meu estômago protestam.

     — A-AH... A-AH... — gemo de forma manhosa à cada estocada deliciosa, completamente imerso em tudo que esses dois safados me proporcionam. Eles começam a me beijar novamente, dando-me tantas sensações diferentes que quase enlouqueço de tanto prazer.

      — E-eu... A-amo vocês... — Sussurro entre os beijos, sentindo minhas bochechas arderem e meu corpo inteiro formigar. Será que está cedo demais para dizer isso?

     Os dois para de me beijar e erguem o rosto, e mesmo que o quarto esteja escuro e o barulho da chuva lá fora ainda esteja intenso, consigo sentir seus corações batendo de forma descompassada, assim como uma onda de euforia — Só percebo que estou sentindo isso através do nosso laço pouco tempo depois.

     — Também amamos você, meu ômega. — Os dois respondem ao mesmo tempo, antes de voltarem a me beijar de forma intensa e continuarmos fazendo amor.

    

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DOIS ALFAS E EU (COMPLETO)Where stories live. Discover now