𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎𝐒𝐄𝐓𝐄 ❝— Hmm, o monólogo de Jessica já vai começar – disse ela.❞
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— NÃO É A DROGA DO CIGARRO batizado. Não há nada batizado além da minha mente perturbada – eu bufei ao andar pelo corredor ao lado de Avery, Bella já havia entrado em sua sala de aula, restando apenas nós duas.
— Essa não... Sonhou com ela de novo? – Avery me olhou preocupada. Eu aquiesci. – Como foi desta vez?
— Eu fugia dela na floresta e ela disse algo como "eu não quero te matar", "eu nunca fiquei tão interessada por uma humana", "se você fugir eu vou entender que você é uma presa". Bizarro para um caralho.
— O que você faria se encontrasse um vampiro? – eu esbugalhei os olhos, assustada e incrédula com a ideia. – O que? Não é como se isso fosse possível, de qualquer forma.
— E eu lá teria tempo de pensar antes que ele cravasse as presas na minha jugular, Avery?
— Mas vamos supor que está mulher do seu sonho seja uma e ela realmente não fosse te machucar, o que você faria?
Ponderei brevemente. — Correria da mesma forma, tenho cara de quem confia em vampiro?
— Lucy! – ela bufou. – suponhamos que você não esteja com tanto medo.
— Estamos falando de vampiros – sussurrei para que ninguém me achasse louca. – Em que universo eu não teria medo de um?
— No universo hipotético que estou tentando criar aqui, então coopere.
Suspirei. — Certo. Hipoteticamente falando, talvez, só talvez, eu pudesse ouvi-la por alguns minutos antes de decidir se eu iria correr ou não.
Ela assentiu e parecia reflexiva. — Já parou para pensar que podem existir vampiros que andam entre os humanos e nem percebemos? Às vezes podemos estar mais perto do que imaginamos de um...
— Está merda deve ser contagiosa mesmo, porque agora você parece mais louca do que eu.
— Eu não sei o que eu faria caso topasse com um. Quero dizer, eles deveriam ser bem atraentes, certo? Como Rosalie, por exemplo. Neste caso acho que eu daria duas ou três chances antes de fugir... para os braços dela – gracejou, esperando minha reação.
