𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐍𝐙𝐄 ❝Vi várias coisas ao mesmo tempo. Nada estava se movendo em câmera lenta, como acontece nos filmes. Em vez disso, o jato de adrenalina parecia fazer com que meu cérebro trabalhasse muito mais rápido, e eu pude absorver simultaneamente várias coisas em detalhes nítidos.❞
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NO DIA SEGUINTE, UM CAMINHÃO parecia ter passado por cima de mim.
Minha cabeça parecia começar a rodar quando meus olhos abriram. A claridade da manhã o fazendo arder, dificultando para que eles permanecessem abertos.
Os pensamentos que eu certamente não queria pensar vieram como uma enxurrada, tudo de uma só vez.
Vampiros. A mulher ruiva. Morte.
Minha cabeça borbulhava.
Quando as coisas ficaram tão... bizarras? Por que eu? Eu sei que não fui uma santa durante minha curta vida, mas vampiros? Vampiros?
Isso era além da loucura.
Supondo que talvez, só talvez, seja verdade...
Minha cabeça latejou.
Se for verdade... Se aquela mulher realmente for uma... vampira... O que isso me torna? Uma presa? Como se ela estivesse querendo brincar com a comida? Droga! Além de assassina, um ser que deveria estar apenas nos livros e nos filmes, ela também era uma sádica? Merda, merda, merda!
— Ei – a voz rouca de Bella me assustou, subi o olhar e a vi me encarando encostada no batente da porta. – Tá tudo bem?
— Você me assustou – disse com a voz ofegante enquanto colocava as mãos sobre meu peito.
Bella me olhou atônita, mas logo negou com a cabeça qualquer pensamento que estivesse tendo.
