𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎𝐍𝐎𝐕𝐄 ❝— Eu também, admito... – ela suspirou. – Mas talvez saber com que estamos lidando seja mais fácil do que o desconhecido.❞
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TALVEZ, SÓ TALVEZ, EU ESTIVESSE agindo como uma louca neurótica.
Fazia uma semana desde a última vez que eu a vi e desde então eu tenho tomado algumas precauções, como por exemplo, não ficar fora de casa depois de escurecer — passei a fumar na janela do meu quarto, ela era grande o suficiente para eu me sentar nela, uma perna pendurada do lado de fora e outra apoiando meu pé no chão do lado de dentro, não era tão confortável, mas mais seguro —, não fazer mais caminhadas secretas pela floresta e ir da escola direto para casa. Nem mesmo coragem para ir a reserva eu tinha, o medo de encontrá-la no caminho era grande.
Bella e Charlie estavam estranhando meu comportamento, assim como Avery. Antes eu gostava de sair de casa, principalmente a noite, mas agora eu temia quase tudo.
Não tive coragem de contar a Avery a verdade. Eu temia que ela me achasse realmente louca, embora eu estivesse me achando completamente doida de pedra.
Se eu dissesse que não pesquisei algumas clínicas psiquiátricas nas cidades vizinhas, eu estaria mentindo. Talvez um mês internada resolvesse meu problema.
Mas então eu começava a pensar que eu provavelmente veria muita coisa em um lugar como esse e talvez eu voltasse aindamais louca.
Eu estava enlouquecendo e não podia contar a ninguém. E isso era uma droga.
Eu gostaria de poder contar isso a alguém sem que a pessoa me achasse completamente desequilibrada — mas isso era impossível.
Até mesmo eu se ouvisse alguém dizer isso, ligaria para o hospício mais perto.
E eu passara a semana inteira tentando me ocupar e distrair minha mente.
Bella havia ficado frustrada por Edward sumir das aulas durante toda a semana — e eu honestamente não sabia porquê ela se incomodara tanto com alguém que ela sequer havia trocado uma única palavra.
