28- °•.What do we do now?.•°

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Nada mais importava. Ele a amava. Marinette perdeu as contas de quantas vezes sonhou com isso quando era uma adolescente apaixonada.

E se tivesse sido um sonho? Estava cansada... Seria tudo um mero fruto da sua imaginação? Ela torcia para que não. Esperou aquilo por tempo demais para que fosse mentira. Quando finalmente despertou, sentiu como se tudo desmoronasse. Ela estava sozinha na cama.

Foi só um sonho.

Um sonho muito bom.

— Óbvio que era um sonho! O Adrien? Me amar? Só em sonho mesmo! — ela disse em um desabafo um tanto quanto alto.

— Mentira que isso é um sonho?! Caralho que legal! — Adrien disse entrando com uma xícara de café e uma panqueca com morangos. — Bom dia, Mari! Fiz seu café. Ainda gosta de morangos né? Espero muito que sim. Coloquei pouco café e mais leite, porque eu sei que você prefere lattes, mas não tinha nada aberto aqui perto, por hoje ser domingo, então eu me...

— Adrien... — ela cortou ele. — Não foi um sonho?

— O quê? A festa? Infelizmente real. Quando eu disse que te amo? Bem real. — ele não conseguia parar de sorrir. Desde que acordou com ela ao seu lado e soube que tudo era real, ele só queria sorrir e dizer ao mundo que Marinette Dupain-Cheng o amava e ele a amava ainda mais!

— Você... você... me ama? — ela falava com uma expressão que misturava choque, medo e ansiedade.

— Quer ouvir de novo? Era só pedir! Eu te amo, Marinette. Eu sei que levei tempo, tipo tempo pra caralho para perceber, mas eu sei que eu te amo. Você sempre fez minha vida ter sentido, você trouxe a cor que há tanto tempo eu não tinha em mim. Você me complementa em todos os sentidos. Eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo de poder conviver com você, por compartilhar dessa energia tão incrível que você tem. Você é uma força da natureza. Você é a pessoa que eu quero acordar mais dias do lado e já acordar sorrindo. Sim, eu te amo! Espero que você também me ame, ou fiquei que nem um idiota me declarando. — os dois riram e por um tempo o mundo ficou mais leve e pôde respirar.

— É claro que eu te amo, Adrien. Eu sempre amei e sempre vou amar.

[...]

O mundo tinha um brilho novo. Alya acordou sentindo que tudo que conheciam estava prestes a mudar. Ela sentiu de longe o cheiro de panquecas, apenas estranhou não estar acompanhado do cheiro de queimado que emanava toda vez que Marinette decidia cozinhar. Ela foi em direção a cozinha distraída já se atualizando da festa do dia anterior, ela leu a machete sobre o evento e quando foi comentar com a amiga quase caiu de cara no chão.

Adrien e Marinette. Juntos. Não juntos tipo amigos. Juntos tipo ela e o Nino.

— O QUE É ISSO E POR QUE ESTOU DESCOBRINDO DE MANEIRA TÃO CHOCANTE ÀS DEZ DA MANHÃ?

[...]

— E foi isso... — Marinette olhou para Adrien como se ela fosse a Terra e ele o o Sol no qual ela orbitava. Se você perguntasse a Adrien, ele diria o completo oposto e que ela era o Sol da vida dele, mesmo que ele tivesse levado anos para perceber que nunca mais poderia viver sem ela.

— Amiga, eu estou tão feliz por vocês!! — ela abraçou a amiga e encarou Adrien com um olhar amedrontador. — Se fizer merda de novo, Agreste, você morre. Entendeu? — Adrien não conseguia falar, então assentiu inúmeras vezes. Mudando totalmente o clima da conversa, Alya queria saber os planos para aquele domingo chuvoso. — O que vamos fazer hoje?

— Eu super apoio uma maratona de filmes com muitos doces e pipoca. — Marinette já estava animada para passar a tarde com o namorado. Namorado? Ficante? Amor de sua vida inteira desde os 14 anos? O que eles eram afinal? Acho que isso era uma pergunta para mais tarde.

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⏰ Última atualização: Jan 16 ⏰

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