Desimpedidos

Capítulo 9 - Convocação

— O que é isso no seu pescoço? — Hoseok perguntou a Jungkook, que arregalou os olhos se virando para encarar o reflexo no espelho.

— Droga, eu vou matar ele — tampou o próprio pescoço com a mão.

— Ele quem? — Hoseok perguntou curioso.

— Não vou contar.

— O que? Por que? — perguntou incrédulo — Você sempre me conta tudo.

— Que base porcaria — resmungou, enquanto se olhava no espelho — droga, droga, DROGA... eu vou matar ele.

Hoseok pegou uma base em sua necessaire e ajudou o amigo a aplicar o produto no pescoço: — Era um vampirinho bem faminto, hein.

— Eu disse para não marcar meu pescoço. — resmungou — Droga! Ele sabe que todo mundo vai comentar agora...

— Ele quem? — insistiu mais uma vez.

— Quero saber da fofoca também — Taehyung, o motivo da conversa, chegou se intrometendo.

— Agora não, Taehyung...

— Algum vampirinho decidiu abusar do pescoço do meu amigo...

— Hoseok?! — Jungkook falou encarando o amigo incrédulo.

— É mesmo? Deixe-me ver, Estrelinha... Woww, ficou bem marcado! você não deveria ter deixado.

— É mesmo? Na próxima vou me lembrar disso — respondeu cínico.

— Hoseok, estão pedindo para você tirar seu carro para o ônibus do time conseguir sair.

Hoseok deixou os dois a sós nos vestiário, Jungkook continuou tentando esconder a marca com a base do amigo. Taehyung virou ele de frente para si e prensou o corpo dele na pia.

— Você pareceu gostar... — falou lambendo o outro lado do pescoço, sem nenhuma marca. — Huh? Você gemeu tão gostosinho quando eu chupava.

— É-é que.... Ahn Tae, não faz assim... — falou gemendo manhoso — Você sabe que.... Ahn.

Taehyung distribuía beijos e chupões no pescoço de Jungkook, e ele não tinha forças para pará-lo, descobriu que era um fraco quando se tratava de Kim Taehyung, o desgrçado sabia exatamente onde tocar em Jungkook, como pegar, como beijar, chupar, apertar. A adrenalina de serem pegos no vestiário deixava tudo mais gostoso ainda, então seu pênis já marcava no calção de treino.

— Eu quero te chupar...

— Tae, não podemos... podem entrar a qualquer momento aqui.

— Porra, mas voce esta tão duro — sussurrou mordiscando a orelha sensível de Jungkook. Segurou a barra da cueca branca e deslizou a mão para dentro, o mais novo deu sobressalto e tentou segurar o gemido quando a palma da mão quente circulou seu pênis e o polegar safado roçou a glande sensível. — Aparece lá em casa hoje...

— Só nos seus sonhos, hétero — falou sorrindo cafajeste. Abraçou o pescoço dele e chupou os lábios inferiores de Taehyung para dentro de sua boca.

Taehyung era um filho da puta, não sabia de onde estava tirando forças para negar todos os convites dele. Se afastaram apressados quando ouviram a porta abrir e vozes se aproximando.

Taehyung tentou cobrir a ereção com a camisa, mas como o tecido da camisa e shorts eram finos, não adiantou de muita coisa. Jungkook correu para uma cabine, se trancou e encostou a testa na porta tentando controlar sua respiração um pouco descompensada.