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NOAH URREA[

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NOAH URREA
[...]

Situei meu joelho entre as pernas de Any e continuei a deixar marcas por todo o seu pescoço, apressuradamente. Ela contorcia-se na cama enquanto eu ajeitava seu cabelo cacheado para cima.

——— Soares, você está tão cheirosa... ——— murmurei, contra sua pele.

Era estranhamente deleitoso como o nosso namoro – que até poucas semanas atrás –, era falso, se tornou tão verdadeiro quanto a nossa amizade inusitada, e agora finalmente posso tê-la para mim de todos os jeitos possíveis.

Por um instante, interrompi o que estava fazendo no pescoço de Soares e prendi meu olhar para os seus seios cobertos por um cropped branco. Porra. Ela sempre foi linda.

Aproximei-me novamente do maxilar de Any e deixei beijos molhados por todos os cantos próximos que pude. Toquei delicadamente em seu seios ainda cobertos pelo cropped. Soares estremeceu, encolhendo os ombros.

——— Amor, tire isso. ——— pedi.

Então, dei um espaço razoável para que assim ela fizesse. Descalcei meus tênis, e, enquanto as minhas mãos trabalhavam para puxar a minha camiseta para cima, Any me encarou de relance, poucos segundos antes de começar a tirar sua calça jeans e cropped, finalmente deixando à mostra apenas sua calcinha de renda.

Afastei as pernas de Soares e abaixei meu corpo, deixando meu rosto entre suas coxas. Com certa lentidão, retirei a única peça íntima que ainda a restava, e então ela me encarou, segurando meus cabelos, com sua mão direita.

——— Porra. ——— Soares gemeu, ao sentir minha língua em contato com sua intimidade. Ajeitei-me entre suas pernas e continuei chupando-a com força. Porra. Ela estava tão molhada.

A observei inclinar seu corpo enquanto eu mordiscava seu clítoris. Any continuou a contorcer-se na cama, apertando com força um de seus travesseiros. Suas pernas tremiam.

Senti meu membro por dentro da calça ficar rígido só de vê-la daquele jeito. Tão cobiçosa por mim. Sem exageros, eu poderia gozar apenas ao ver seu semblante repleto de prazer bem na minha frente.

Parei de chupá-la e a vi remexer-se no colchão, como se estivesse prestes a subir em cima de mim. Segurei em na cintura de Soares com força, a impedindo de mover qualquer músculo.

——— Quero tocar em você. ——— Any disse.

A ignorei, sem olhá-la. Não queria que ela tocasse em mim. Não por enquanto. Desejava fornecê-la prazer até onde podia.

——— Você tem camisinha? ——— perguntei, tirando minha calça, sem sair de cima de Soares.

——— Terceira gaveta da mesa de cabeceira.

Inclinei meu corpo para que conseguisse abrir a tal gaveta. Peguei o papel laminado e o abri, encaixando em meu membro com cautela. Any prestava atenção em todos os meus movimentos. Não parava de me encarar por um único segundo.

Não é como se nós nunca tivéssemos feito isso antes, afinal. Mas, desta vez, é diferente. Agora eu a tenho como namorada. Por sorte, não mais falsa. Any Soares é a namorada mais real que já sequer tivera o privilégio de ter.

Separei suas coxas e segurei seus tornozelos. Devagar, a penetrei por completo, me movimentando dentro de Any, que não hesitou em entrelaçar suas pernas em meu quadril.

Não consigo sequer imaginar como ela sentia-se. Provavelmente, dolorida, levando em conta o fato de que eu não parava de me mexer dentro dela nem por um único segundo.

——— Porra, Soares... Isso está bom, amor, não está? ——— questionei, agarrando sua mão. Ela soltou um gemido alto.

——— Sim. ——— afirmou, com certa dificuldade. Parei de mexer-me, a provocando. Seus lábios continuavam entreabertos. ——— Oh, faça aquilo de novo.

Eu ri, ao perceber toda sua ânsia por mim. Ergui seu queixo, selando nossos lábios. Bruscamente, comecei a movimentar-me dentro de Any. Senti que, novamente, estava louca para gritar, então a beijei demasiadamente. Ela arranhou minhas costas, suspirando contra minha pele soada.

Era como se nós estivéssemos sôfregos para fazer isso há tempos. E estávamos.

Senti suas pernas tremerem mais uma vez, deixando notório que Any estava perto de seu ápice. Eu não estava muito diferente.

——— Urrea... É melhor que você pare agora ou eu vou gozar. ——— Any confessou, quase insondável, próximo ao meu ouvido.

Senti meu corpo ficar rígido e, finalmente, saí de dentro de Soares. Joguei-me ao seu lado, com a respiração completamente desregulada. Ela virou a cabeça para que conseguisse me olhar e suspirou alto.

——— Acha que eles escutaram alguma coisa? ——— Any perguntou de repente, provavelmente referindo-se aos nossos amigos no andar de baixo da casa.

——— Talvez.

——— Você se importa?

——— Não.

Valentine ⁿᵒᵃⁿʸWhere stories live. Discover now