Sequestrada por um mafioso, tudo pode mudar em sua vida... O que poderia dar certo? Afinal, ambos se odeiam, mas mal sabem que esse ódio um dia poderia se transformar em um amor... Mas será que esse amor dará certo?
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Aaron pov's
Fui em um carro diferente, o que me fez chegar primeiro. O plano vai ser o seguinte, vão colocar ela em um porão e depois eu chego e mato Mila, simples.
Passo pela sala e vou em direção ao meu escritório, quando entro pego um cigarro e vou para a varanda, vejo a menina entrando na casa com alguns seguranças, ela parece bem calma para alguém que irá morrer.
- Aaron, ela chegou. - Fala um dos meus seguranças.
- É, eu vi. - Digo e vou em direção ao lugar em que Mila vai ficar.
Quando chego, ela está algemada em uma cadeira, alguns fios de cabelo soltos estão em seu rosto e ela está olhando fixamente para mim. As pessoas que estavam na sala saíram, deixando apenas nós dois.
- Quem é você? - Ela pergunta.
- Por que quer saber?
- Não pode fazer uma pergunta por cima de outra pergunta, responde a minha!
- Acontece, que eu posso! - Olho em seus olhos. Pego a arma que estava em uma mesa e aponto para a garota em minha frente.
- Pode me matar! Vamos!
O que está acontecendo comigo? Por que eu só não aperto o gatilho?
- Não tem coragem? - Deu um sorriso sarcástico.
- Aaron! Alguém quer falar com você... Ah, não sabia que estava ocupado. - Falou Mason entrando.
- Aaron... - Repetiu a garota.
- Já vou, leve ela para um quarto! - Digo saindo.
Mila Jones pov's
Quando Aaron saiu, um homem moreno me soltou e me levou em direção ao tal quarto.
- Qual é o seu nome? - Começo perguntando.
- Mason.
- O que vocês são? Vocês são tipo mafiosos? - Fiz um movimento com a mão.
- Isso aí! - Nós paramos em frente à uma porta branca. - Bom, esse vai ser o seu quarto!
- Vocês não iriam me matar?
- Sim, íamos, mas o Aaron mudou de ideia de última hora.
- Por que? - Me sentei na cama.
- Eu não sei. Eu tenho que ir. - Falou e saiu.
- Tá... tchau...
Como assim não vão me matar? O que vão fazer comigo? Eu não faço a mínima ideia! O quarto era branco e bem grande, tinha um banheiro com alguns detalhes dourados e um closet, mas ele estava completamente vazio.
Por que eles invadiram minha casa e me sequestraram? Acho que tem alguma coisa a ver com meu pai. Estava presa em meus pensamentos até que sinto uma mão em meu ombro, quando me viro vejo uma senhora.
- Querida, o almoço já está pronto. - Disse docimente.
- Ah, eu... eu já vou! - Acompanhei ela até a saída do meu quarto.
- Meu nome é Angela!
- O meu é Mila! - Peguei em sua mão.
Descemos a escada e nos dirigimos até a sala de jantar, quando chegamos tinham cinco homens e uma mulher na mesa. Assim que cheguei, o local ficou em completo silêncio. Me sento na única cadeira que tinha vaga, me sentei ao lado de uma mulher muito bonita e à minha frente estava Aaron.
Fala sério! A comida é a única coisa que eu não como, ostras. Quando eu era criança, enquanto o meu pai viajava eu e minha mãe fomos à um restaurante e comemos ostras. Eu odiei, foi a pior coisa que eu já comi na minha vida, depois disso passei mal por três dias seguidos. Mas ostras não é a única coisa que eu não como, eu sou alérgica a morangos, da última vez que eu comi, todo meu corpo ficou coçando.
- Não dá! - Afastei o prato.
- O que? - Aaron questiona.
- Algum problema? - Um dos homens com barba pergunta.
- Eu não como isso!
- Ostras? - Arron arqueia uma das sobrancelhas.
- Viu! Eu falei que ela não iria gostar de ostras! Só você que gosta disso. - A mulher ao meu lado fala.
Vejo Aaron olhar para a mulher e logo depois para mim.
- Bom... Então fique com fome. - Ele fala e volta a comer. Que cara de pau! Ele acha que pode simplesmente me sequestrar por algum motivo e me matar de fome?!
- Tá. - Me levanto e saio da sala de jantar, tento procurar a escada, mas essa casa é enorme. Quando finalmente encontro a escada, subo indo em direção ao meu quarto.
Quando entro fecho a porta e suspiro. Não posso ficar nesse lugar! Eu preciso fugir ou pelo menos saber por quê estou aqui.
Vou em direção à sacada e vejo se tem alguma probabilidade de eu morrer se me jogar daqui tentando fugir, e sim, eu morreria, e seria um pouco impossível eu pular daqui sem chamar atenção, já que tem cinco seguranças debaixo da minha sacada. Dou um suspiro e entro de volta no quarto, me sento na cama e tento pensar em alguma coisa.
Ando um pouco no meu quarto, depois faço um tour pelo closet e depois pelo banheiro, abro todas as prateleiras mas não vejo nada. Será que vai ser sempre assim?
Eu não consigo dormir, na verdade eu não consigo fazer nada! O sol já está se pondo, e eu continuo na mesma posição de vinte minutos atrás, deitada. Tentando ocupar a mente.
Ergo meu corpo quando escuto três batidas na porta.
- Pode entrar! - Assim que digo, vejo a mesma mulher que estava sentada ao meu lado na mesa, entrar.
- É... Oi. - Falou entrando e fechando a porta. - Meu nome é Robin! Eu sou irmã daquele marrento lá embaixo. - Deu uma risada. - Eu queria te chamar para ir ao shopping para fazer compras, só que o Aaron não deixou você ir. - Revirou os olhos. - Então eu fui sozinha e comprei algumas coisas para você, espero que goste! - Sorriu.
Isso está tão confuso! Primeiro falaram que iriam me matar e agora estão fazendo até compras para mim! Eu preciso saber o que está acontecendo.
Quando olhei novamente para a porta, a mulher já tinha saído. Acho que ela pensou que eu não iria responder e então saiu.
Mas espera! Cadê as compras? Olho para o chão mas não vejo nada. Então eu saio do quarto, mas acabo tropeçando em algo, olho para baixo vendo algumas sacolas na porta do meu quarto, algumas não! Várias!
Olho para os lados não vendo ninguém, então tento pegar o máximo de sacolas e caixas possível. Quando todas as caixas e sacolas estão no quarto, me sento no chão e pego uma caixa, quando abro meus olhos brilham, era um salto da Louis Vuitton, ele era preto com dourado.
Depois pego uma caixa da Chanel e abro, revelando um lindo vestido, ele era todo branco, pegava no meio das minhas coxas, era um ventido com gola alta, manga longa e dos ombros para baixo o vestido era justo, e do cotovelo para baixo o tecido era aberto. Era perfeito.
Logo depois, vejo uma sacola e abro, tinha uma caixa da Dior, quando abro vejo uma pulseira muito delicada, era dourada e tinha pequenos enfeites de corações e estrelas.
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Esse foi o capítulo pessoal! Desculpa a demora para postar, essas semanas foram difíceis. Bjs...
