Capítulo 7

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Oii, galera!

Mila Jones pov's                                                                           Já se passaram três semanas que estou aqui, nessas últimas semanas eu decidi que eu não iria me privar e iria conhecer mais as pessoas que vivem aqui

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Mila Jones pov's


Já se passaram três semanas que estou aqui, nessas últimas semanas eu decidi que eu não iria me privar e iria conhecer mais as pessoas que vivem aqui.

Eu e Robin viramos super amigas, ela é muito legal e me dá ótimos conselhos. Eu também me aproximei dos meninos, o Bailey é o motorista, ele é um cara super fofo e atencioso, já o Thomas é totalmente o contrário do Bailey, ele parece um velho rabugento, mas depois ele fica até que legal. O Scoot é muito brincalhão e faz piada com tudo, e eu descobri que ele tem uma quedinha pela Robin. O Mason é um pouco de cada um, ele é como o braço direito do Aaron, falando nele, Aaron tem andado estranho nesses últimos dias, as vezes ele fica de boa, mas depois ele fica todo irritadinho.

Agora estou no jardim, apreciando esse lindo por do sol. Todos saíram, deixando apenas eu e o Aaron, mas ele deve estar no seu escritório agora.

Desde o dia em que eu cheguei não recebi notícias da minha mãe, na real, não recebi notícias de ninguém.

- Oi. - Reviro meus olhos ao ouvir sua voz. Mas apenas ignoro. - Vai me ignorar, amor? - Amor, esse maldito apelido, ele simplesmente começou a me chamar assim e não parou mais.

- O que você quer? - Pergunto sem olhar em seus olhos. Sinto ele se sentar ao meu lado.

- O que faz aqui? - Coloca a mão na minha coxa esquerda.

- Tentando fugir de você, mas acho que é quase impossível, não é mesmo? - Não escondo o deboche em minha voz. Ele olha para mim e sorri, e merda eu amo esse sorriso. Mas não, eu não posso sentir nada por ele, esse é só um dos joguinhos dele.

- Sim, amor, é quase impossível. - Sobe mais a mão que está em minha coxa, fazendo todos os meus pelos arrepiarem. - Mas você não gosta disso, hum?

- A-acho melhor você parar. - Porra, eu gaguejei.

- Por que gaguejou? - Sinto sua mão entrar em minha saia e massagear meu clitóris por cima do tecido fino de minha calcinha.

- Cala a boca, seu idiota! - Gemo.

Ele se aproxima de mim e beija meu pescoço enquanto seus dedos entram em minha calcinha, me fazendo gemer.

- Shiu... - Coloca a mão em minha boca. - Não quer que nos ouçam, quer? - Balanço minha cabeça em sinal de não.

Ele beija os meus lábios ferozmente e logo pede passagem com a língua, então ele explora cada pedaço da minha boca. Durante o beijo ele coloca um dedo dentro de mim, fazendo eu arquear minhas costas. Quando vou subir em seu colo, ouço um barulho, me afasto dele rapidamente, quando olho para trás, vejo Robin com uma cara um pouco confusa.

- O que vocês estavam fazendo? - Coloca uma mão em sua cintura fina.

- Conversando. - Sou rápida em responder e logo olho para Aaron.

- Não é da sua conta. - Aaron fala.

- Sério? Acho que vi vocês se beijando como loucos. - Faz uma cara de sínica. Me levanto ajeitando minha roupa e vou em sua direção puxando seu braço para dentro de casa.

- Me fala tudo que está acontecendo entre vocês dois. - Ela fala quando chegamos na cozinha.

- Não está acontecendo nada, tá legal? - Suspiro.

- Não é o que parece. - ela arqueia uma sobrancelha. - Vocês estão se pegando desde quando? E outra, você é uma vadia, por que não me contou? - Faz uma cara de brava, mas eu sei que ela não está brava, então eu dou um sorriso.

- Bom, não faz muito tempo, e não é nada sério, seu irmão é um babaca. - Coço meu nariz. - E você e o Scoot?

- Ah não, não tente mudar de assunto! - Cruza os braços. - Ah, mas ele me chamou para jantar.

- E você foi?

- Não...

- O que? Por que? Tá na cara que ele te ama e tá caidinho por você, dá uma chance para ele.

- Eu não sei, Mila. Você sabe como foi o meu último relacionamento, acho melhor eu ir com calma.

O último relacionamento de Robin foi muito difícil, ela se relacionou com um cara tóxico. No início, quando eles começaram a morar sozinhos foi até tranquilo, mas depois ele não deixava ela sair de casa e começou a bater nela, Aaron percebeu quando viu hematomas em algumas partes do seu corpo, então ele matou o cara. Depois disso, Robin teve vários traumas e até hoje ela tem pesadelos com isso.

- Você está certa... Me desculpa. - Dou um sorriso de lado.

- Não precisa se desculpar. - Sorriu. - Tá, agora vamos voltar a falar de você!

- Ah não... - Suspiro.

(...)

Eu sempre estudei online, pois meu pai nunca me deixou ir à escola, mas mesmo assim sempre me esforcei, sempre tentei dar orgulho aos meus pais, principalmente ao meu pai... Mas ele nunca teve tempo para mim, nunca tive uma conversa com ele. Minha mãe falava que ele sempre tentou e que ele é uma pessoa boa e não um monstro. Mas eu nunca vi pessoas boas agirem como monstros, tentei acreditar que ele iria melhorar, mas apenas iludi eu mesma. Quando eu tinha oito anos, o meu pai invadiu meu quarto de noite e fez a coisa que eu nunca imaginei que ele teria coragem de fazer, enquanto eu dormia ele me tocou, quando eu acordei no meio da noite, ele disse que era um segredinho nosso e que não era para eu contar para a mamãe. Eu nunca me senti tão suja, não importa quantos banhos eu tomava, eu sempre me sentia suja. Depois daquele dia, ele começou a invadir meu quarto toda noite, ele tinha tirado a chave do meu quarto para eu não me trancar. Foi quando eu inventei uma desculpa para minha mãe trocar minha fechadura, mas depois de uns dias, ele achou um jeito de abrir a porta mesmo com ela trancada. Era a pior sensação do mundo sentir aquelas mãos sujas no meu corpo.

Sou tirada dos meu pensamentos quando ouço a voz de Robin.

- Olá... Terra chamando Mila! - Diz balançando as mãos perto do meu rosto. Estávamos na sala principal, eu estou sentada em uma poltrona vermelha e ela agachada em minha frente.

- Ah, oi. O que tá fazendo? - Faço uma careta.

- O que vai fazer hoje a noite? - Pergunta se sentando na poltrona ao meu lado.

- Ah, várias coisas como sempre, você sabe como é a minha agenda, sempre cheia! - Não escondo o deboche em minha voz.

- Nossa! Sua grossa! - Coloca a mão no peito como se estivesse ofendida. - Enfim, hoje em vou na inauguração de uma balada, quer ir?

- Como se o seu irmão deixasse... - Suspiro.

- E ele manda em você? Vamos! Ele não precisa saber. - Me olha por alguns segundos. - Vou considerar seu silêncio como um sim. Beijinhos... - Diz e logo depois sai.

Ela tem razão, Aaron não manda em mim e eu faço o que eu quiser! E eu vou para essa balada!

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