𝔼𝕡𝕚𝕝𝕠𝕘𝕠

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As consequências do inesperado - e escandaloso - noivado não foram tão ruins quanto Porchay temia

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As consequências do inesperado - e escandaloso - noivado não foram tão ruins quanto Porchay temia. A fofoca ainda era terrível, é claro, e embora alguns meios de comunicação questionassem o caráter inconstante de Kim - porque ninguém realmente acreditava que ele nunca se interessou por Porsche - o escândalo suculento ofuscou qualquer descontentamento por Kim ter se tornado o herdeiro do trono. Chay estava além de aliviado. Ele poderia viver com a fofoca, mas não seria capaz de suportar tornar as coisas ainda mais difíceis para Kim.

Então havia Porsche, é claro. A primeira conversa deles depois do baile foi... estranha. Felizmente, Porsche não estava realmente zangado ou chateado, ele ainda tinha uma legião de pretendentes, mas ainda tinha sido um pouco estranho.

— Eu não vou alegar que não machucou meu ego. — Porsche disse com um sorriso torto. —Mas isso não importa se você o ama. Você deveria ter me dito que não era apenas uma paixonite, Chay. Sua felicidade é muito mais importante para mim do que meu orgulho.

Chay pode ou não ter chorado com isso.

Enfim. Houve muitos abraços e as coisas não ficaram surpreendentemente estranhas depois daquela conversa. Porsche foi de uma ajuda imensa nos últimos meses, na verdade. Ele sabia muito sobre a etiqueta real e os preparativos para o casamento; Chay estaria absolutamente perdido sem ele.

Se dependesse dele, ele teria pulado todos esses costumes inúteis e se casado com Kim na manhã seguinte, mas é claro que não foi possível, não com Kim sendo quem ele era. Foi além de frustrante, especialmente porque eles estavam agora sob o olhar atento do público e mal podiam ficar algum tempo sozinhos. Não ajudava que a nova posição de Kim o forçou a viajar por todo o reino para participar de eventos públicos e dar incontáveis discursos.

Porchay sentia falta dele, desesperadamente.

Os telefonemas - e sexo por telefone - não satisfaziam nem um pouco o desejo. Ele sentia falta dele, do cheiro dele, dos braços de Kim ao redor dele, da sua voz profunda e de seus olhos intensos, que o olhavam como se Chay fosse seu mundo. Ele sentia falta do seu alfa.

Foi assim que Porchay se viu entrando sorrateiramente no palácio naquela noite. Bem, "sorrateiramente" provavelmente não era a palavra correta, considerando que o segurança o deixou entrar, mas ele escapou de sua própria casa e não avisou a Kim que estava vindo. Ele sabia que Kim havia chegado naquela tarde, após sua viagem de uma semana a alguma província remota. Normalmente Kim iria para a casa Kittisawasd imediatamente, mas não está noite.

Era lua cheia esta noite.

Chay olhou para o tom avermelhado do céu e enxugou as palmas das mãos suadas nas calças. Xeus estava prestes a se levantar. Ele estava animado. E nervoso. Mas principalmente animado.

Levantando a mão, ele bateu na porta de Kim.

A porta se abriu. Kim olhou para ele. — O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou, sua voz cortada e seu cabelo escuro extraordinariamente despenteado.

Feral - KimChayOnde histórias criam vida. Descubra agora