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18 o andar e uma das paredes era coberta por janelas que iam do chão ao teto,
oferecendo uma visão espetacular de Chicago. O anoitecer escurecia o céu lá fora, e arranha-céus pontuavam o horizonte com suas janelas iluminadas. No
centro da sala ficava uma grande e pesada mesa de madeira e, na ponta mais
distante, encarando na minha direção, estava o sr.Vegas. Estava sentado lá, com
o casaco do terno pendurado no encosto da cadeira, a gravata solta, as mangas
branquíssimas da camisa enroladas até o cotovelo, o queixo apoiado nas pontas
dos dedos. Seus olhos pareciam penetrar os meus, mas ele permaneceu calado.
– Eu peço desculpas, sr.vegas– eu disse, minha voz ainda ondulando por causa
da respiração entrecortada. – A impressão levou... – parei. Desculpas não iriam
ajudar nessa situação. Além disso, eu não deixaria ele me culpar por algo que
estava fora do meu controle. Ele podia ir para o inferno. Com minha coragem
recém-descoberta, ergui o queixo e caminhei até onde ele estava.
Sem olhar em seus olhos, eu arrumei meus papéis e coloquei uma cópia da
apresentação diante dele na mesa.
– Posso começar?
Ele não respondeu, apenas ficou encarando minha postura, que tentava mostrar
coragem. O que seria bem mais fácil se ele não fosse tão lindo. Em vez de dizer
alguma coisa, ele fez um gesto em direção aos papéis, pedindo que eu
continuasse.
Limpei a garganta e comecei a apresentação. Enquanto eu passava pelos
diferentes aspectos da proposta, ele se manteve em silêncio, olhando fixamente
para sua cópia do texto. Por que estava tão calmo? Eu sabia lidar com seu mau
humor, mas aquele silêncio ensurdecedor? Aquilo estava me deixando nervoso.
Eu estava inclinada sobre a mesa, explicando um grupo de gráficos, quando
aconteceu.
– O cronograma deles para o primeiro resultado é um pouco ambici... – parei no
meio da frase, com meu ar preso na garganta. A mão dele pressionou
gentilmente a parte de baixo das minhas costas e então começou a descer até
parar na curva da minha bunda. Nos nove meses em que trabalhávamos juntos,
ele nunca havia me tocado intencionalmente.
E naquele momento fora definitivamente intencional.
O calor de sua mão queimou através da minha saia calça e chegou até a pele. Cada
músculo do meu corpo ficou tenso, e senti como se minhas entranhas estivessem
virando água. Que diabos ele estava fazendo? Meu cérebro gritou para eu tirar
aquela mão dali e dizer para ele nunca mais me tocar de novo. Mas meu corpo
tinha outras ideias. Meus mamilos endureceram, e apertei o queixo em resposta.
Mamilos traidores. Enquanto meu coração batia forte no peito, pelo menos meio
minuto se passou, e nenhum de nós disse nada quando a mão dele se moveu para
minha coxa e começou a acariciar. Nossas respirações e o barulho abafado da
cidade lá embaixo eram os únicos sons que pairavam no ar da sala de
conferência.
– Vire-se, Pete – sua voz calma quebrou o silêncio e eu ajeitei minhas
costas, com os olhos grudados à
frente. Vagarosamente, eu me virei, enquanto ele passava a mão pelo meu
corpo. Eu podia sentir a maneira como ele esticou a mão, tocando com a ponta
dos dedos toda a extensão das minhas costas até pressionar seu polegar contra a
pele macia dos meus quadris. Abaixei a cabeça para encontrar seus olhos, que
me observavam de volta atentamente.
Podia ver seu peito subindo e descendo, cada respiração mais profunda do que a
última. Um músculo tremeu em seu queixo quadrado quando seu polegar
começou a se mover, acariciando lentamente de um lado para outro, os olhos
ainda grudados nos meus. Ele estava esperando que eu o interrompesse. Tive
muito tempo para afastá-lo ou simplesmente para me virar e ir embora. Mas
havia muitas sensações dentro de mim que eu precisava digerir antes de poder
reagir. Nunca tinha me sentido assim, e nunca imaginara que um dia me sentiria
dessa maneira em relação a ele. Eu queria dar um tapa no rosto dele, e depois
puxá-lo pela gola da camisa e lamber seu pescoço.
– No que está pensando? – ele sussurrou, com os olhos ao mesmo tempo
zombando e mostrando ansiedade.
– Ainda estou tentando descobrir.
Com aqueles olhos ainda presos aos meus, ele começou a deslizar a mão mais
para baixo. Seus dedos percorreram minha coxa até a barra da saia. Então
começou a subir a ponta do dedo, tracejando a alça da minha cinta-liga,
esbarrando na renda que sustentava a meia. Um longo dedo deslizou por baixo do
tecido fino e o puxou levemente para baixo. Eu soltei um suspiro entrecortado, de
repente me sentindo como se estivesse derretendo por dentro. Como eu poderia
deixar meu corpo reagir daquela maneira? Ainda queria lhe dar um tapa, mas
agora, mais do que isso, eu queria que ele continuasse. Um desejo angustiado
estava se concentrando entre as minhas pernas. Ele alcançou o topo da minha
cueca fio dental e deslizou os dedos debaixo do tecido. Senti sua carícia contra minha
pele me virando de costa  antes dele enfiar o dedo lá dentro, e então
mordi os lábios, tentando, sem sucesso, abafar meu gemido. Quando olhei para
trás, gotas de suor estavam se formando em suas sobrancelhas.
– Merda – ele grunhiu silenciosamente. – Você é bem apertado– seus olhos se
fecharam e ele parecia lutar a mesma batalha interna que eu enfrentava. Olhei
para seu colo e pude ver o quanto ele pressionava contra o tecido macio da calça.
Sem abrir os olhos, ele tirou o dedo e agarrou a renda fina da minha cueca fio dental. Ele
estava tremendo quando olhou para mim com uma expressão furiosa. Com um
movimento rápido, rasgou a cueca, e o som do tecido sendo partido ecoou pelo
silêncio da sala vazia.
Ele puxou minhas coxas com força, colocando meu corpo em cima da mesa fria
e abrindo minhas pernas na sua frente. Soltei um gemido involuntário quando os
dedos dele voltaram, escorregando por entre minhas pernas e me penetrando
novamente. Eu desprezava aquele homem com todas as minhas forças, mas meu
corpo me traía – eu desejava que ele continuasse. Eu odiava admitir, mas ele era
muito bom naquilo. Seu toque não era aquela coisa gentil e amorosa a que eu
estava acostumado. Ali estava um homem habituado a conseguir o que queria, e
acontece que, naquele momento, o que ele queria era eu. Minha cabeça pendeu
para o lado quando me apoiei nos cotovelos, sentindo um orgasmo iminente se
aproximando a todo vapor.
Para meu completo horror, soltei um sussurro implorando:
– Oh, por favor.
Ele parou de mexer, puxou os dedos de volta e manteve o punho fechado na
frente do rosto. Eu me sentei, agarrando sua gravata de seda e puxando sua boca
com força contra a minha. Seus lábios eram tão perfeitos quanto pareciam,
firmes e suaves. Eu nunca tinha sido beijado por alguém que claramente
conhecia cada ângulo e movimento provocante capaz de me deixar quase
completamente louco.
Mordi seu lábio inferior enquanto minhas mãos rapidamente baixavam até o cós
de sua calça, onde abri a fivela e tirei o cinto por inteiro.
– É melhor você estar pronto para terminar o que começou.
Ele soltou um grunhido raivoso do fundo da garganta e tomou minha blusa com
as mãos, rasgando-a até abrir, fazendo os botões prateados se esparramare pela mesa

Nessa adaptação o Pete gosta de usa roupas femininas. Então vai ser normal vê ele usando roupas de mulher nessa adaptação.

cretino irresistível ( Vegaspete adaptação)Where stories live. Discover now