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se dirigindo para uma mesma reunião.
Assim que as portas se fecharam e o elevador começou a se mexer, ouvi um
grunhido vindo de trás e vi o sr. Vegas jogar rapidamente sua mão no botão de
parar o elevador. Seus olhos se voltaram para mim e estavam mais escuros do
que eu jamais tinha visto. Em um único movimento, ele me pressionou contra a
parede com seu corpo. Ele se afastou apenas tempo suficiente para me jogar um
olhar raivoso e dizer:
– Não se mexa.
E, mesmo eu querendo mandar ele se foder, meu corpo implorava que eu
obedecesse a qualquer coisa que ele dissesse.
No meio dos arquivos que eu levava, ele pegou um papel adesivo e o colou na
lente da câmera que ficava no teto. Seu rosto estava apenas a alguns centímetros
do meu, sua respiração jogava lufadas de ar quente no meu pescoço.
– Eu nunca iria insinuar que você está tentando transar para subir na vida – ele
exalou, se inclinando para cima de mim. – Você está pensando demais.
Afastei meu corpo o máximo que conseguia, tentando manter distância.
– E você não está pensando o suficiente. Estamos falando da minha carreira.
Você tem todo o poder por aqui. Você não tem nada a perder.
– Eu tenho o poder? Você é quem veio se encostando no meu pau no elevador. É
você quem está fazendo isso comigo.
Senti minha expressão suavizar; não estava acostumada a vê-lo mostrando
vulnerabilidade, nem mesmo um pouco.
– Então, não me assuste.
Após uma longa pausa, ele assentiu.
O som do prédio ao nosso redor preencheu o espaço vazio do elevador enquanto
continuávamos a nos  encarar. Um desejo por contato começou a aumentar em
mim, primeiro no umbigo, depois descendo até o meio das pernas. Ele se inclinou
para frente e lambeu meu queixo antes de cobrir meus lábios com os dele, e um
gemido involuntário vibrou na minha garganta quando seu pau duro pressionou
minha barriga. Meu corpo começou a agir por instinto e minha perna envolveu
seu quadril, me apertando contra sua ereção, enquanto minhas mãos agarravam
seus cabelos. Ele se afastou apenas o suficiente para seus dedos encontrarem o
fecho atrás do meu quadril. Meu vestido se abriu segundo sua vontade.
– Um gatinho tão bravinho... – ele sussurrou. Colocando as mãos no meu ombro,
olhou em meus olhos e deslizou o tecido até o chão. Minha pele se arrepiou
quando ele tomou minha mão, girou meu corpo e pressionou minhas palmas
contra a parede.
Tirou a presilha prateada que prendia meu cabelo, deixando-o cair pelas minhas
costas nuas. Tomando os fios com as mãos, ele puxou minha cabeça com força
para o lado, expondo meu pescoço. Beijos quentes e molhados percorreram
minhas costas e ombros. Seu toque deixava uma centelha de eletricidade em
cada centímetro de pele que tocava. Ele se ajoelhou atrás de mim, agarrou
minha bunda e mordeu com vontade, provocando um suspiro agudo em mim
antes de se levantar novamente.
Caramba, como ele consegue provocar essas coisas em mim?
– Você gosta disso? – seus dedos apertaram e puxaram meus seios. – De levar
uma mordida na bunda?
– Talvez.
– Você é um garoto muito safado.
Soltei um gritinho de surpresa quando senti sua mão dar um forte tapa no lugar
onde ele havia mordido, e, em seguida, gemi de prazer. Puxei o ar em mais um
suspiro agudo quando suas mãos agarraram as fitas delicadas da minha calcinha
e puxaram com força.
– Espere outra cobrança no cartão, cretino.
Ele riu de um jeito sombrio e me pressionou novamente contra a parede. Os
painéis gelados de aço enviaram calafrios através do meu corpo, acordando
memórias da janela naquela primeira vez. Tinha esquecido como era bom sentir
o contraste – frio e calor, resistência e ele.
– Vale cada centavo – ele respondeu. Sua mão deslizou ao redor da minha
cintura e pela barriga, descendo até
que seu dedo pousou sobre minha partes íntimas. – Sabe, eu acho que você usa essas
calcinhas apenas para me provocar. Será que ele estava certo? Será que eu
estava delirando ao pensar que eram apenas para mim?
A pressão de seu toque causava aflição, seus dedos pressionavam e liberavam
me fazendo querer mais. Movendose mais para baixo, ele parou bem no meu pau
– Você está tão molhado. Deus, você deve ter ficado pensando nisso a manhã
toda.
– Vá se foder – eu disse, perdendo o fôlego e jogando meu corpo para trás
quando seus dedos finalmente entraram em contato com a cabeça vazado pré gosos do meu pau.
– Diga. Diga e eu te darei o que você quer – ele fez movimento lentos de vai e vem, e a sensação me fez soltar um grito.
Balancei a cabeça, mas meu corpo me traía novamente. Ele soava tão carente;
suas palavras eram provocantes e controladoras, mas eu sentia como se ele
também estivesse implorando. Fechei os olhos, tentando limpar meus
pensamentos, mas aquilo tudo era demais. Seu corpo vestido contra minha pele
nua, o som de sua voz áspera e a sensação de suas grandes mãos fazendo os movimentos
deixaram-me à beira do abismo. Sua outra mão se esticou, beliscando
firmemente meu mamilo que já estava durinho, e gemi alto. Eu estava quase lá.
– Diga – ele rugiu no meu ouvido quando sua mão fez um movimento rápido. –
Não quero te ver todo bravinho comigo pelo resto do dia.
Eu cedi e finalmente sussurrei:
– Eu quero você dentro de mim – ele soltou um grave e lento gemido, e sua testa
pousou no meu ombro quando começou a mexer mais rápido, enfiando e
circulando. Seus quadris sustentavam minha bunda, sua ereção se esfregava
contra mim. – Oh, Deus – gemi, enquanto meu orgasmo se pronunciava e cada
pensamento se concentrava no prazer que implorava para ser liberado.
E então o som rítmico de nossa respiração e gemidos foi interrompido pelo toque
agudo do interfone. Ficamos paralisados quando a percepção de onde estávamos
nos acertou como um soco. O sr. Vegas praguejou ao se afastar de mim e atender
a chamada.
Virando, agarrei meu vestido, joguei-o sobre os ombros e comecei a me ajeitar
com mãos trêmulas.
– Sim – ele parecia tão calmo, não mostrava nem um pouco de falta de fôlego.
Nossos olhos se encontraram. –
Entendo... Não, nós estamos bem... – ele se abaixou e pegou minha calcinha

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⏰ Last updated: Feb 20 ⏰

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cretino irresistível ( Vegaspete adaptação)Where stories live. Discover now