five

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Agora é a sua vez de me fazer sentir bem.
Soltei uma mão, alcancei seu pau e comecei a mexer. Ele era pesado  cheio de veias grossa e longo, e
perfeito em minha mão. Eu queria dizer isso, mas nem em mil anos eu o deixaria
saber o quão incrível ele era. Em vez disso, eu me afastei de seus lábios e lancei-
lhe um olhar provocante.
– Vou fazer você gozar tão forte que vai até se esquecer que é o maior filho da
puta do planeta – grunhi, abaixando pelo vidro. Lentamente, coloquei seu pau
inteiro na minha boca até encostar na garganta. Ele apertou os músculos e soltou
um gemido profundo. Olhei para cima: ele estava com a testa e as palmas
pressionadas contra o vidro, os olhos fechados com força. Ele parecia vulnerável,
e ficou lindo naquele abandono. Mas não estava vulnerável. Ele era o maior
cretino do planeta e eu estava de joelhos na frente dele. Isso não poderia ficar
assim.
Então, em vez de dar o que ele queria, eu me levantei, puxei minha saia de volta
no lugar e o encarei. Foi mais fácil dessa vez, sem as mãos dele me tocando e
me fazendo sentir coisas que não eram assunto dele. Os segundos passaram sem
que nenhum dos dois desviasse o olhar.
– Que merda você acha que está fazendo? – ele disse. – Ajoelhe-se e abra a
boca.
– Sem chance.
Ajeitei minha blusa e saí da sala, rezando para que minhas pernas trêmulas não
me traíssem. De volta à minha sala, peguei minha bolsa e joguei o casaco nos
ombros, tentando desesperadamente abotoá-lo com meus dedos que também
tremiam. O sr. vegas ainda não tinha saído, e torci para que o elevador chegasse
antes que eu tivesse de vê-lo novamente.
Eu não me permiti sequer pensar no que havia acontecido, não até sair de lá. Eu
tinha deixado ele me foder, me proporcionar o orgasmo mais incrível da minha
vida, e então o deixara com as calças abaixadas na sala de conferências da
empresa, com o pior caso de saco roxo que um cara poderia ter. Se fosse a vida
de outra pessoa, eu estaria comemorando e rindo muito. Pena que não era.
Merda.
As portas do elevador se abriram e eu entrei, rapidamente apertando o botão e
assistindo enquanto cada andar passava diante dos meus olhos. Assim que
cheguei ao térreo, corri, atravessando a recepção. Ouvi o segurança dizer
alguma coisa sobre trabalhar até tarde, mas apenas acenei e passei por ele com
pressa. A cada passo, a dor na minha bunda e nas  minhas pernas me lembrava dos eventos
da última hora. Quando cheguei no meu carro, destranquei-o com o controle,
abri a porta e me joguei na segurança do banco de couro. Olhei para cima eenxerguei a mim mesmo no espelho retrovisor.

                          (..)

Mas que merda foi aquela?
Droga. Estou fodido.
Eu estava encarando o teto desde que acordara, meia hora antes. Cabeça: uma
bagunça. Pau: duro. Bom, duro de novo.
Fiz uma careta para o teto. Não importava quantas vezes eu batesse uma. Depois
que ele me deixara na noite anterior, parecia que a ereção nunca terminava. E,
embora eu não achasse que fosse possível, estava pior do que as centenas de
outras vezes que eu tinha acordado nesse estado. Pois desta vez eu sabia o que
estava perdendo. E
ele nem tinha me deixado gozar.
Nove meses. Nove meses de ereção matinal, masturbação e infinitas fantasias
sobre uma pessoa que eu nem queria. Bom, isso não é completamente verdade.
Eu o queria. Eu o queria mais do que qualquer outro(a). O
grande problema era que eu também a odiava.
E ele me odiava de volta. Quer dizer, ele realmente me odiava. Em todos os
meus 31 anos, nunca conhecera alguém que me irritasse tanto quanto o Pete
Apenas seu nome já era suficiente para fazer meu pau acordar. Maldito traidor.
Olhei para baixo onde o lençol formava uma verdadeira barraca. Esse membro
estúpido era o culpado por me colocar naquela confusão. Esfreguei o rosto e
sentei.
Por que eu simplesmente não consigo manter minhas calças no lugar? Fizera isso
por quase um ano inteiro. Tudo estava funcionando. Mantive distância, dei ordens
a torto e a direito... inferno, até eu devo admitir que fui um cretino. Mas então,
simplesmente joguei tudo para o alto. Foi preciso apenas um instante, sentado
naquela sala quieta, com seu perfume me envolvendo, aquela maldita saia e seu
traseiro na minha cara. Eu enlouqueci. Antes eu tinha certeza que, se o possuísse
pelo menos uma vez, seria algo decepcionante e meu desejo acabaria.
Finalmente teria um pouco de paz. Mas aqui estava eu, na minha cama, duro,
como se meu último orgasmo tivesse sido há semanas. Olhei para o relógio: fora
há apenas quatro horas.
Tomei um banho rápido, esfregando com força como se pudesse remover
qualquer traço dele que permanecera em mim desde a noite anterior. Isso iria
parar, isso tinha de parar. vegas sumettikul não age como um adolescente excitado
qualquer, e certamente não brinca com trabalho. A última coisa que precisava
era de um homem ou uma mulher carente para estragar tudo. Eu não podia permitir que o srto.pete .
puttha tivesse esse tipo de controle sobre mim. Mas tudo estava tão melhor antes
de saber o que eu estava perdendo. Por mais desagradável que as coisas
estivessem, agora estavam milhões de vezes piores.
Eu estava caminhando para o meu escritório quando ele entrou. Por causa da
maneira como ele tinha ido embora na noite passada – praticamente correndo
para a porta –, eu imaginei que havia dois cenários possíveis à minha espera. Ou
ele ficaria jogando olhares para mim, pensando que a noite passada significava
alguma coisa, que nós juntos significávamos alguma coisa. Ou ele iria me foder
completamente. Se as pessoas soubessem o que nós tínhamos feito, eu não
apenas perderia meu emprego, mas perderia tudo o que conquistara. Mas, por
mais que o odiasse, eu não conseguia imaginar ele fazendo algo desse tipo. Se
tinha uma coisa que aprendera sobre ele, era que o srto. puttha era confiável e
leal. Ele podia ser um megera odioso, mas eu não achava que ele poderia me
jogar aos leões. Ele trabalhava para a Bible sumettikul Media Group desde a faculdade e
havia motivos para a empresa valorizá-lo. Agora, faltavam poucos meses para
ele tirar seu MBA, e depois poderia ter o emprego que quisesse. Ele não iria
arriscar tudo isso de jeito nenhum. Mas não é que ele me ignorou
completamente? Entrou vestindo um casaco que ia até os joelhos – a coisa cobria
tudo o que estava por baixo, mas fazia um ótimo trabalho mostrando aquelas
pernas incríveis. Ah, merda... se ele estava usando aqueles sapatos, então havia uma boa chance de... Não, não aquele vestido.

cretino irresistível ( Vegaspete adaptação)Where stories live. Discover now