Jogue o jogo - Aemond targaryen

25- Luto e Noite

Aegon começou seu reinado limpando a cidade. Ele saiu às ruas com Visenya e uma escolta da Guarda Real para ouvir as vozes de seus súditos. Vários problemas foram encontrados e ele rapidamente procurou corrigi-los. Foi concedido financiamento para melhorias de infra-estruturas e limpeza de esgotos. As pessoas choraram quando finalmente tiveram um Rei e uma Mão que cuidavam delas.

Visenya percebeu que Aegon realmente sentiu grande alegria em ajudá-los e ela realmente estava feliz por ele. Ela não conseguia sentir o mesmo, mas ofereceu sua ajuda de qualquer maneira. O amor e a devoção do povo eram apenas mais uma ferramenta a acrescentar ao seu arsenal.

Deuses, ela parecia seu avô. Ela estremeceu com o pensamento, mas sabia que não era nada parecida com aquele homem. Sua família era sua prioridade e ela faria tudo ao seu alcance para mantê-los seguros.

Uma rede subterrânea de luta contra crianças foi descoberta e imediatamente fechada. Muitos guardas corruptos e Mantos Dourados foram apreendidos e enviados para as Células Negras. Ian ficou um homem muito feliz quando Visenya o informou de todas as execuções que ele havia planejado. Aemond supervisionou pessoalmente os testes para seus substitutos. Ele escolheu aqueles que eram bons com a lâmina e mostrou lealdade ao irmão.

Vhaella foi com Helaena explorar orfanatos locais para as crianças que foram libertadas. Foi feita uma lista de suprimentos e dados recursos aos cuidadores necessitados. Muitos dos edifícios estavam desgastados e por isso carpinteiros e freelancers foram contratados para consertá-los. A cidade começou a prosperar, mas a Fortaleza Vermelha era uma história um pouco diferente.

O Pequeno Conselho e a corte preocuparam-se incessantemente com a resposta de Rhaenyra. Eles sabiam que ela não aceitaria levianamente a coroação de seu meio-irmão. Na verdade, quem eles realmente temiam era Daemon. O Príncipe Rebelde recebeu seu nome por um motivo. Ele era selvagem e fazia o que queria. Ele não aceitaria essa perda de poder.

Mas Visenya estava calmo e Aegon também. Ele confiava em sua irmã e em seus sonhos. Ela seria a primeira a saber dos movimentos de Dragonstone e seu intelecto guiaria suas respostas a eles. Aemond estava preparado e pronto para uma luta caso ela surgisse. Ele sabia que Vhagar estava ansioso para reviver seus dias de glória e também estava com fome de sangue. As lutas estúpidas não eram mais suficientes para ele. Eles eram muito fáceis, muito previsíveis, muito chatos. Ele ansiava pelo verdadeiro sabor da batalha e pela adrenalina do combate genuíno, sem barreiras. O dragão nele ansiava por fogo e sangue. Ele rezou para poder liberar ambos em breve.

Os membros do Pequeno Conselho sugeriram que visitassem Pedra do Dragão para entregar termos de paz, mas Visenya rapidamente rejeitou a ideia. Sua irmã e sua ninhada poderiam manter seus títulos por enquanto, mas deveriam ficar longe da Fortaleza. Daemon seria hostil caso eles abordassem negociações.

Na verdade, nenhum deles valia o esforço de fazer a viagem apenas para ser rejeitado no final. A paz não era uma opção. Não com o Rogue Prince envolvido. Ele queria o trono e lutaria até consegui-lo ou virar um cadáver sem vida no chão. Para ele, o sangue deles estava contaminado e indigno de estar perto do Trono de Ferro.

Ele estava errado. Eles eram do sangue do dragão. Eles eram Targaryen. Suas montarias lendárias mais do que provaram isso.

Lorde Ormund estava atualmente viajando para Porto Real com Sor Hobert. Ambos chegariam para o funeral planejado de Otto e depois levariam seu corpo de volta para descansar na cripta da família em Vilavelha. Alicent ficou quase catatônica no primeiro dia após a morte de seu pai. Sua condição melhorou à medida que seus filhos faziam questão de visitá-la com frequência. Vhaella trazia o pequeno Aerion com ela e sua avó sempre ficava encantada em vê-lo. Ela nunca ficaria sozinha com eles por perto e foi esse pensamento que a confortou em seu momento de luto.