CAPITULO XI

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A vida sempre te oferece uma nova chance. Isso se chama amanhecer!

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O navio foi deixado na costa e a beleza da senhora Diana foi notada. Usava preto como de costume de viúvas e alguns homens romenos não deixou despercebido a tristeza em seu olhar. Ruborizou por ser ainda uma jovem dama e apesar de se sentir oca por dentro ainda vivia. Era o seu direito ao luto e todos respeitavam isso. Até mesmo os soldados que não podiam negar que era realmente  belíssima.

No momento a forma que todos via ela não era importante para senhora Diana, logo ela seria o escândalo da região ou talvez não. Romênia era um pouco menos severa sobre viúvas serem livres. Algumas se casavam com monstros e agredida quando morria e a dádiva de nunca  mais se casarem. Não era um povo temido à toa. 

Respirou fundo e desceu do navio tendo ajuda do irmão e em seguida esperou Rose na carruagem. Ia compartilhar mais um pouco a viagem. Eram boas primas uma para outra é talvez pudesse ficar mais próxima com tempo, logo a princesa estaria ali em tal pais gozando de uma vida de casada. Medo não atormetava sua alma, já que iria ter Cornel, como marido.

— Um momento. Deixe arruma seu chapeu- Diana se pronunciou arrumando o veu do utensílio primordial de uma dama e Rose agradeceu. — Ansiosa?- Questionou sendo simpatia e a jovem um pouco mais nova  que ela confirmou que estáva e abelhinha sorrio.

Compreendia o medo o frio na barriga e ter quem ama pertinho de ti. Tocou a barriga e suspirou. Queria ter o filho ou filha logo para amenizar mais a tristeza do seu tolo coração. Afinal, ele a deixou para trás. Tolice pensar com amargura por ter sido ele morrer em seu lugar. No fundo Felipe sempre amaria sua eterna amada.

— Posso te pedir algo, Diana?

— Claro.

— A vovó está um pouco triste contudo. Poderia repensar na possibilidade de perdoar ela? Sei que pode ser difícil não passei peli que está passando, lamento por isso, mas a vovó está realmete mau. Ouvi meus pais conversarem sobre ser loucura ela vim com a gente nesta viagem, temem a reação do duque Antony.

— Não precisa temer meu irmão, ele não é um vândalo. Tony jamais a desrespeitaria. Amamos ela, mas de fato tudo tem seu tempo. Ninguém morre de tristeza, Rose.

A princesa abaixou a cabeça sabendo que a forma ríspida da prima era consequência de tudo que passou e evitou mais contatos. Seria bom o trajeto ser rápido e confortável. Ela estava ansiosa para rever o amado que não sabia que ela estava chegando. Sorrio olhando toda apaixonada para o anel de compromisso e não passou despercebido de Diana que sorrio também. Não inveja a felicidade de ninguém ao contrário desejava felicidades.

— Aqui em Romênia tem uma tradição muito antiga dos veus e das luvas - Diana falou.— Antigamente toda a fronteira que liga o mar negro eram devoto a uma freira que viveu por cem anos. Ela se dizia noiva de Deus por tanto tempo devota dele. Falam que somente as outras freiras conhecia seu rosto nem mesmo o padre por ser homem sabia como a mulher era. Morreu usando veu. Desde então mulheres que se dedicava ao cristianismo e era pura de fato e se tornava novicias eram tituladas; noivas de Deus. Com o tempo tudo foi se perdendo. A fé o respeito e ele sagrado com Deus foram se rompendo. Ainda existem alguma moças que usam o lenço para mostrarem sua pureza e clemência a Deus. Como nossa Luna.

— Ainda acredita em Deus?

— Claro! Porque não acreditaria?- Diana, respondeu com um sorriso com as mãos sobre as pernas como uma verdadeira milady e suspirou — Perdi o amor da minha vida Rose, mas ganhei um motivo para esta viva. Um filho me devolverá a felicidade e educarei como fui educada sendo uma criança feliz. Não vou ser uma mulher amargurada como todos pensam, apenas estou de luto o coração possuo tristeza. Cresci amando Felipe e nunca me vi sem ele.

O DIARIO DA DUQUESA Where stories live. Discover now