6 ⌘ 𝕸𝖊𝖑𝖆𝖓𝖈𝖔𝖑𝖎𝖆 ⌘

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"Nossas escolhas estão longe de serem tão inúmeras quanto as estrelas, que têm seu próprio e imutável destino." (Aragorn - A Sociedade do Anel) – J.R.R. Tolkien

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— Não — Adele gritou — mamãe está lá em cima!

— Adie, não! — Aisha, que também tinha apenas 5 anos chorava enquanto agarrava sua irmã gêmea — mamãe mandou a gente ficar aqui!

— Ela vai morrer! — Adie gritou ainda mais e se soltou dos braços da sua irmã.


— Papai — Ash chorava quando Yakumo a pegou no colo — eu disse para ela ficar aqui, ela não ficou.

— Tudo bem — Yakumo tinha o coração apertado e uma dor tão dilacerante no peito, que jurava que poderia morrer com tamanha dor — nós vamos encontrá-la.

— Eu quero a mamãe — Aisha chorou de novo fazendo Yakumo ter de ocultar o rosto para não chorar na frente da filha.

Yakumo havia amado Inês e pensar em perdê-la parecia assustador demais para ele. Ele respirou fundo e seguiu junto dos socorristas, com a esperança por um fio.

No meio do caos e da destruição, um silêncio tenso pairava sobre os escombros. Os destroços empilhados, uma massa de concreto e metal retorcido, lembravam a crueldade da catástrofe que havia ocorrido. Os gritos e o tumulto pareciam distantes, abafados pelo peso da tragédia.

Yakumo começou a perder as esperanças, precisava tirar Ash dali. A menina precisava dele e ele mais do que nunca também precisava dela.

E então, um som fraco e trêmulo quebrou o silêncio. Um choramingo, um eco de vida entre a devastação. O coração de Yakumo bateu mais rápido quando os socorristas se mobilizaram, trabalhando com determinação incansável para remover cuidadosamente os destroços, peça por peça, com o coração acelerado de esperança e apreensão.

A luz do sol encontrou seu caminho através das fendas nos escombros, iluminando um vislumbre do que estava oculto. Entre vigas retorcidas e pedras desmoronadas, uma pequena mãozinha emergiu, tremendo de medo e confusão. Olhos arregalados e cheios de lágrimas encontraram os olhares dos socorristas, um misto de alívio e gratidão em seu olhar.

Inês estava junto, seu corpo sustentando todas as pedras que teriam matado sua pequena filha.

A perna de Adele estava presa, mas a menina não chorava de dor. Ela chorava apenas de medo.

Filhos de DanuWhere stories live. Discover now