Capítulo 3

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O despertador tocou às cinco em ponto, tocando apenas uma vez e sendo desligado após despertar a mulher. Ela sentou-se na cama e esticou o seu corpo, erguendo os braços para cima e esticando as pernas, fazendo seus músculos acordarem. Seus olhos abriram devagar e observaram a figura pequena deitada ao meio da cama.

Natasha havia pedido para que Wanda ficasse com Henry na noite passada para que ela pudesse realizar uma reunião de última hora com sócios japoneses.

Wanda levantou-se da cama, puxando mais um pouco a cortina para que a claridade não despertasse seu menino, seguindo para fazer sua higiene matinal e terminar de arrumar suas malas. As de Natasha e Henry foram arrumadas pela governanta da mansão, sendo deixadas na empresa logo de manhã, faltando apenas as malas de Wanda.

A loira trocou sua roupa para uma mais confortável, arrastando sua mala e algumas peças de roupa para o sofá da sala e as dobrando para guardá-las.

— Amanheceu com o cantar do galo? — Pietro apareceu de repente, fazendo Wanda erguer sua cabeça assustada e batê-la contra o braço do sofá.

— Por que todos aparecem de repente e não fazem barulho? — murmurou irritada, levando a mão até a testa e fazendo uma careta de dor — Que galo?

— O que está na sua testa agora — sorriu sereno, seguindo para a cozinha e colocando a água do café para erguer — Onde está indo?

— Para a Grécia, a família da Natasha mora lá...

— Ah, você vai conhecer os sogros — disse de forma sugestiva, antes de aparecer na porta da cozinha — E o contrato?

— Nós já o assinamos — disse simples, colocando as roupas dentro da mala com delicadeza para não amassar nenhuma — Tem cereal no armário?

— Acho que sim, tem leite na geladeira também. Quer que eu arrume para você?

— Não é pra mim, o Henry gosta de comer cereal com leite — ergueu-se do chão, colocando alguns frascos de perfumes na mala.

— Henry está aqui? — perguntou curioso.

— Sim, ele dormiu comigo essa noite.

— Oh, vocês são noivas mas já revesam a guarda do filho antes do divórcio — provocou, correndo para desviar do salto que Wanda lançou em sua direção.

— Garoto idiota — resmungou.

Após quarenta minutos, todas as coisas estavam perfeitamente arrumadas dentro de sua mala, roupas leves; vestidos, saias, shorts, biquínis. Em Nova Iorque estava frio, mas o clima na Grécia estava quente, de acordo com os pais de Natasha.

— Estou indo trabalhar, ainda consigo te ver hoje? — Pietro perguntou ao chegar na porta do apartamento.

— Não, nós pegaremos o vôo das dez para chegarmos mais cedo. Nos veremos daqui à duas semanas — explicou.

— Tudo bem então, até daqui duas semanas... — aproximou-se rapidamente da irmã, beijando-lhe a testa — Eu te amo muito e, caso aquela beldade faça algo que te incomode, me ligue e eu pego o primeiro vôo!

— Eu também te amo — sorriu ao dizer, envolvendo o irmão em um abraço rápido — Juízo, por favor. Esse apartamento também é meu!

— Não me faltará juízo — bateu continência — Por favor, cuide do seu coração durante esses quatorze dias...

— Eu cuidarei... — respondeu incerta, vendo o irmão assentir e retirar-se — Eu sequer sei o que estou fazendo.

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