Capítulo 17

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"Mione?" Ron olhou para ela, e seu rosto ficou vermelho para pálido. "Você está bem?"

Hermione se curvou enquanto a dor continuava, e estendeu a mão para segurar o braço de Harry. "Não, idiota, eu não estou bem! Eu pareço bem?" ela estalou.

"Vou chamar a Pomfrey", disse Ron nervosamente, indo para a porta. Harry pegou Hermione e a guiou de volta para o sofá.

"Algo está errado", Hermione sussurrou urgentemente para Harry enquanto ele a deitava. Ela viu a porta fechar atrás de Ron.

"O que eu faço?" Harry perguntou impotente.

"Chame o Draco", respondeu Hermione. Harry hesitou. "Harry, por favor. Basta bater naquela porta. Ele está lá dentro." Ela apontou para a porta que separa os dois dormitórios, e Harry olhou, confuso.

Harry atravessou a sala e, depois de um momento de hesitação, bateu. Ele fez um som curto e oco.

"Você tem que abrir aquela porta e bater na porta atrás dela", Hermione elaborou impacientemente. "Ow." Ela gemeu e se inclinou para trás até que sua cabeça bateu na almofada. Era apenas o estresse, ela tinha ficado muito nervosa, ela tinha certeza, mas era melhor prevenir do que remediar. Ela não podia correr nenhum risco.

Era a luta exata que ela estava evitando todos esses meses, mas pelo menos agora ela teve tempo de pensar nas coisas. Ela e Malfoy desenvolveram alguma aparência de um plano. Não foi a conversa mais romântica, mas pelo menos foi uma chance para eles conversarem, tarde da noite, quando suas mentes estavam claras.

Harry bateu na porta atrás da porta e, depois de um momento, Draco respondeu. Ele claramente não esperava que seu rival de cabelos corvos fosse o visitante. Ele cruzou os braços sobre o peito de uma maneira entediada, esperando que esse dia chegasse.

"Tudo bem, Potter, vamos fazer isso então", disse ele, preparado para o confronto.

"Agora não, Malfoy. É a Hermione. Algo está errado. O bebê!" Harry pediu.

Os olhos de Draco se abriram, e ele quase empurrou Harry para fora do caminho para chegar ao lado dela. "O que há de errado? O que aconteceu?"

"Eu não sei", disse Hermione a ele enquanto se sentava na beira do sofá ao lado dela. "Dói. Provavelmente é apenas o estresse. Ron foi buscar Pomfrey."

"O movimento mais brilhante que ele já fez", comentou Draco. Ele colocou uma mão no inchaço do estômago dela, a outra acariciou sua bochecha.

Quase imediatamente ao toque dele, a dor aguda e semelhante a uma cãibra começou a desaparecer. Hermione deu um suspiro relaxado, seu corpo mancando contra o sofá enquanto se acalmava. Ela já estava começando a se sentir melhor.

Harry viu a cena se desenrolar em descrença. "Puta Merda, é real!", ele murmurou, principalmente para si mesmo.

"Qual é o problema, Potter?" Draco não conseguiu deixar de dizer. "Tem um problema com um homem confortando a mãe da sua filha enquanto está em perigo?"

"Não", respondeu Harry bruscamente. "Só com o fato de que é você."

Hermione suspirou pesadamente. "Juro por Deus, vocês dois, não comecem." Ela colocou uma mão na própria testa. Onde Ron já estava com aquele curandeiro? Com a outra mão, ela apontou primeiro para Draco. "Ele vai ser o...", ela indicou, e depois apontou para Harry. "Padrinho. Acostume-se com isso. Estou falando sério."

Harry e Draco olharam um para o outro. "Espere, por que você escolhe-" Hermione deu a Draco um olhar perigoso. "Certo. Esqueça."

"Você realmente quer que eu seja padrinho?" Harry perguntou, tocado.

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