O Príncipe Cadáver (parte final)

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💜 Esse conto é a parte final do anterior, q se passa nos anos 1800 (na era vitoriana) e é meio q um reconto do filme A Noiva Cadáver 💜

Caso vcs não tenham lido a parte 1 (ou tenham se esquecido, pq eu postei 1000 anos atrás), recomendo q voltem 1 capítulo antes de ler esse aqui ❤️

⚠️ T.W: gente, recomendo q não leiam esse capítulo se estiverem num dia ruim. Ele contém fortes doses de melancolia '-' sério, esperem um dia q vcs estejam se sentindo tranquilos, leves...
E, por mais q Seja um spoiler, tenho q avisar q esse capítulo tem um final beeem Romeu e Julieta. Então, por favor, não leiam esse conto se não se sentirem bem em ler coisas com suicídi*
Sério, prometo q o próximo conto vai ser muito mais leve e feliz, tá? Esperem o próximo e pulem esse se acharem melhor ⚠️

*Esse capítulo vai estar sempre alternando entre os pontos de vista do Sirius e do Remus, e Pra não ficar confuso eu coloquei *** sempre q mudar o ponto de vista

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- Eu aceito.

- Aceita? A... Aceita o que? - o atrevido Sirius conseguiu perguntar, mesmo que a beleza daquele ser quase o deixasse sem voz.

- Ser seu. Me casar com você.

Sir Sirius Black piscou. Seus cílios pretos feito amoras se movimentando depressa, bem como um beija-flor batendo as pequenas e rápidas asinhas.

De onde aquele garoto tinha surgido, afinal? Era óbvio que não tinha saído do tronco da árvore! Era óbvio que aquela luz prateada vinha de algum outro lugar! Era só... Era só um garoto normal! Se havia alguém estranho ali, esse alguém era o próprio Sirius! Até porque, quem estava delirando com meninos que saíam de Pinheiros e brilhavam como a lua era ele!

Então, o Black dono de mechas de cabelo castanho-escuras tal qual chocolate quente fez, de uma vez, a pergunta que estava passeando por seus pensamentos:

- Quem é você?

Com isso, o menino que era bonito demais para ser real e queparecia emitir luz própria deu um sorriso tímido e envergonhado. Sirius teve de se dar uma bronca na própria mente por já estar tão encantado com o sorriso de um rapaz que ele conhecia há um minuto (ou ainda menos).

"Ele deve estar perdido por aqui! Pare de ser um tarado!" A consciência do jovem Sir o repreendeu.

Depois do sorriso adorável que mais lembrava um jardim de rosas brancas, o garoto prateado respondeu:

- Mil perdões por minha indelicadeza, meu senhor. Meu nome é Remus Lupin, e é um imenso prazer conhecê-lo! - e, em seguida, o menino dos olhos verdes-caramelizados estendeu a mão para Sirius Black, que não acreditou no que seus olhos cinzentos, tão contrastante com o verde nas íris do outro, viam:

As mãos do garoto, além de parecerem suaves feito penas de pardais, passavam a impressão de serem algo etéreo, imaterial.

E quão grande não foi a surpresa do Black bonito como as estrelas ao tocar seus dedos na mão do menino belo como a lua e descobrir que, de fato, eram incorpóreas. Tão sólidas quanto fumaça. Tão firmes e duras quanto o ar. A completa ausência de matéria.

Os dedos graciosos do Sir Sirius tocaram... O nada, basicamente. O vazio.

A única coisa que o jovem filho único dos Black, dono de cílios muito longos como cortinas negras, sentiu, foi frio.

Teve a sensação de que encostara seus dedos num rio no início do inverno. Naquela época em que as águas ainda não estavam congeladas, mas já estavam frias o suficiente pra congelar o corpo de quem fosse louco o suficiente para mergulhar nelas.

Dimensão [Wolfstar]Where stories live. Discover now