Capitulo 9-

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Elisabeth

Desço as escadas apressada, a procura de Edward. E vejo o mesmo senhor que fez eu e Martina bater o carro na sala de estar, me deixando incrédula. Mas que diabos ele faz aqui? E arregalo meus olhos, surpresa.

-Hora.. hora.. quem está aqui, sua amiga conseguiu concertar o carro depois daquela noite? - Ele sorri sarcástico me dando náuseas. E reviro os olhos, dando um sorriso falso pra ele que sorria de um jeito estranho.

- Oque foi, ainda ta com medo de mim? - Ele disse, se aproximando lentamente, me deixando apavorada. E olho para os lados, procurando a porta de saída.

- Eu preciso ir, se me dá licença. - Falo, tentando sair dessa situação estranha. Mas ele se aproxima de mim sendo mais rápido, e prende meu corpo no dele.

- Quem é você? Oque pensa que está fazendo? Me solta! - Grito, com medo enquanto escutava sua respiração perto de mim. E viro meu rosto para não olhar para essa sua cara nojenta, enquanto tentava me afastar do mesmo.

- Shi... quietinha. - Ele sosurra no meu ouvido, passando aquela língua nojenta no meu pescoço, e me mecho contra ele, fazendo de tudo para sair.

E tenho a brilhante idéia de chutar seu saco, fazendo ele se ajoelhar no chão com dor. E apenas corro com pressa em direção a porta de saída.

E avisto um quintal de jardinagem enorme, e lindo, com flores e uma pequena fonte, que escorria água.

E arregalo meus olhos, ao ver guardas  por todos os lados da casa, sem nenhuma saída. E vejo algumas mansões de luxo, que devia ser um condomínio só com pessoas importantes, nunca tinha vindo aqui antes.

E sem ao menos esperar, o senhor de antes aparece me prendendo contra ele, de novo. E tento gritar, mas ele tampa minha boca, e sinto enjoo por isso estar acontecendo comigo, me vindo lembranças que não queria recordar.

- Achou que escaparia assim fácil de mim? Edward tem muito bom gosto. - Ele disse sorrindo, me olhando com aquela cara nojenta de arrepiar. E olho para os lados tentando me afastar com muito medo, isso não pode acontecer comigo, não de novo. E rezo para que Edward apareça logo, eu odeio ele, mas se aparecesse agora, eu ficaria grata. E sinto meus olhos pesados, eu não posso chorar agora, e seguro as lágrimas.

- Solta ela, Robert! - Edward grita pro mesmo, e solto um suspiro por ele aparecer de alívio, e o mesmo se afasta rapidamente.

-Desculpa, chefe. É que a moça, estava tentando fugir, então eu tive que fazer alguma coisa. - Ele mente, me segurando para não fazer um escandalo e mandar esse velho nojento para o inferno. Eu sinto nojo desse homem, nojo. E murmuro de ódio.

- Eu preciso que você saia, Robert, e volte para seus afazeres. - Ele disse calmo, para o velho, me dando náuseas, e ele logo se retira, com um sorriso desgraçado em seu rosto. 

E reviro os olhos, ficando a sós com Edward. - Eu já disse para não tentar fugir, caramba! Não ta vendo os guardas porra? Eles podem te matar se eu permitir! - Ele bufa, me dando raiva.

E eu reviro os olhos. - Como acredita no que, aquele tal de Robert diz? Eu não estava tentando fugir, ele que tentou me assediar, ou sei la, que droga. - Murmuro, ja perdendo a paciência. Sim, eu pretendo fugir, mas não agora, com vários guardas me encarando.

E Edward solta um riso, passando a mão na mandíbula, sarcástico. - Acha mesmo que acreditaria nessa sua mentira? Eu sei muito bem, que você inventaria tudo isso, só para se sair dessa.

-

Oque, é sério isso? - Murmuro, desacreditada, e murmuro revirando os olhos, sentindo mais nojo do que antes.

Até ele? Quer dizer, que ele não acreditou em mim? Mesmo depois do beijo que tivemos, ele continuou o mesmo? Eu devo ser muito idiota, não posso me iludir assim, ainda mais por um merda que nem ele. Devo deixar desses pensamentos de lado.

- Você ainda defende esse...esse? - Murmuro, não terminando. Quase choro pelas memórias antigas, que ainda me destroem.

- Eu não estou defendendo, cacete. Ele só é meu funcionário, uma pessoa que eu contratei para me ajudar, e ele é um homem muito bom. -

__ Vem. Vou te levar até meu carro para irmos no shopping. E nada te tentar fugir, você sabe que não tem escapatória. - Disse. E reviro os olhos. E ele pega meus braços me levando até a garagem. E vou bufando.

- Aí Edward. Tá machucando. - Gemo de dor por ele apertar meus pulsos como sempre. Desse jeito vou ficar sem braço ou melhor, paraplégica.

Espero que estejam gostando.
Ainda tem muita coisa por vir, não percam.
🤭





CRIMINOSO OBSESSIVO Where stories live. Discover now