Arrancam-me o respeito do peito
Fodem minha mera pouca dignidade, cotidianamente
Como algo que não fosse do direito de existir e resistir
Minha vida nas suas mãos, um controle comumenteGritos, olhos, surtos, tolerância alguma... raiva
E, assim, cortam-me de novo e de novo a credibilidade
Puxam meus cabelos, minhas roupas, minha pele e meus direitos
E, repetidamente, tratam como normalidadePorque, no final, são surdos dos próprios sermões
Mudos das próprias palavras
Cegos dos próprios erros
Incapazes de mudar a partir dos próprios conselhosE, assim, donos das mentiras que insistem serem verdades
Fazem de todos fantoches desse enorme parque de fantasias
Fantasiando-se de perfeitos por cima de tantas banalidades
Mas acabam-se por desleixados deles mesmos e dos outros
![](https://img.wattpad.com/cover/355441100-288-k137235.jpg)
CITEȘTI
Poemas de Fundo de Garrafa
Poezie"Em 'Poemas de Fundo de Garrafa', o autor mergulha nas profundezas da emoção humana, explorando os cantos mais sombrios da alma. Cada poema é um reflexo da intensidade das experiências vividas, capturando momentos de melancolia, amor e reflexão. Com...