O pesadelo me olhou e, de novo, me fitou,
Pôs-me a acordar, sem poder de pensar
O ar parou, meu corpo hesitou
Solucei nas trevas, tive que acreditarCompleto atorduado, fugi do quarto
Como um cativo fugido
Pois o medo não me permitia ser liberto
Era eu um individuo constrangidoBorrifei-me, então, de perfume
Apenas usando-o para acobertar
Do parvor que era ser negrumeComo um conto de infelicidade
As borrifadas de par em par me diziam
Que o negrume era inevitabilidade
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Poemas de Fundo de Garrafa
Poetry"Em 'Poemas de Fundo de Garrafa', o autor mergulha nas profundezas da emoção humana, explorando os cantos mais sombrios da alma. Cada poema é um reflexo da intensidade das experiências vividas, capturando momentos de melancolia, amor e reflexão. Com...