Eu acordo, todos os dias, de sonhos que relutei em despertar,
Com olhos cansados e uma mente inunda de excessões,
Precipito a andar, andar, andar
E me pergunto: "por que decidi acordar?".
Mas eu vou,
Com quilômetros e mais quilômetros da minha pele
Gritando, a mim, implorando a parar
Eu repenso, repenso, rependo muito mesmo
Mas vozes tilitam, tilitam, tilitam e tilitam:
"Não posso parar".
E eu chego lá...
Ainda mais cansado, mais inundo,
Não suporto muito mais do que pedem
Mas, como dizem:
"Não sou ninguém" e fingo bem
Então, continuo sentado c
Com minhas pernas ansiosas e meus olhares depressivos,
Vendo e escutando um tudo
Que vale nada, todos os dias.
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Poemas de Fundo de Garrafa
Poetry"Em 'Poemas de Fundo de Garrafa', o autor mergulha nas profundezas da emoção humana, explorando os cantos mais sombrios da alma. Cada poema é um reflexo da intensidade das experiências vividas, capturando momentos de melancolia, amor e reflexão. Com...
