Our beginning

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Paul estava completamente nervoso. Não se sentia dessa forma desde os 15 anos, quando teve coragem de chamar Maya para sair pela primeira vez. Ele realmente estava parecendo aquele adolescente novamente.

Ele parou na frente da casa de Black e bateu na porta. Mason atendeu com um sorriso, o que deixou o menino mais sem graça e com medo.

Maya desceu rapidamente quando escutou a porta, não queria nenhum dos três homens que moravam com ela fazendo pressão no lobo. Se ele estivesse 1% nervoso como ela, era capaz de desistir pela pressão dos outros três.

- Uau – Paul disse assim que viu Maya, ela estava com os cachos soltos e definidos, com um vestido vermelho que ia até seus joelhos e estava com uma rasteirinha, perfeita para o encontro que eles planejavam.

- Nunca achei que deixaria Paul Lahote sem palavras – ela foi chegando perto do lobo que tirou a mão das costas lhe entregando um lindo buque de peônias, a flor favorita da menina – Obrigada Paul.

Maya deu um beijo na bochecha do menino e foi até seu quarto colocar as flores em um vaso. Jake e Mason trocaram um olhar serio com Paul.

- Não precisamos nem falar nada né, acho que sabe muito bem. – O bruxo deu um leve aperto no ombro do lobo, que riu da situação.

- Se um dia eu machucar ela, eu mesmo me mato – ele piscou para os outros dois.

Paul dirigiu até a praia das conchas, uma praia um pouco mais reservada de La Push

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Paul dirigiu até a praia das conchas, uma praia um pouco mais reservada de La Push. Ele tinha avisado aos meninos que era para manterem distancia dali e manterem qualquer outra pessoa longe. A praia era bem pequena e durante o verão atraia bastante turistas, mas como eles serviam como guia da região, conseguiam ter um controle bom da área.

Maya ficou sem palavras quando viu o que o lobo tinha preparado. Era um piquenique durante o por do sol. Ele estava refazendo o primeiro encontro deles, mas muito mais estruturado.

Uma toalha branca estava estendida na areia clara, uma cesta de madeira com pães artesanais, que ela tinha certeza que foram preparados por Sue. Tinha um vinho rose apoiado em duas taças de cristais, algo novo para o casal, visto que quando eram mais novos eles não tinham acesso a bebida alcoólica, mas Paul tinha reparado como a morena tinha o habito de saborear um bom vinho.

Em um pote ao lado, morangos e uvas estavam cobertos de chocolate, uma das sobremesas favoritas da menina, que era obrigatório em todas as noites do casal sozinhos ou com os amigos.

Os olhos de Maya encheram de agua, ela segurou a vontade de chorar. O garoto a olhava encantado. A bruxa virou para ele dando um abraço de agradecimento por aquele momento.

- Vamos – ele puxou Maya para se sentar ao seu lado na toalha – você tem que provar os pães que Sue fez, estão maravilhosos.

- Você pensou literalmente em tudo não?

- Por incrível que parece, desde o momento que você voltou eu imagino esse encontro – ele selou o lábio deles rapidamente, servindo um pouco do vinho.

O pôr do sol estava finalizando, fazia mais ou menos uma hora que os dois estavam na praia apreciando a companhia um do outro e conversando sobre coisas aleatórias da vida, sobre o mar, sobre a reserva, sobre a escola. Conversando sobre tudo, menos sobre os dois.

A magia que habita em nós | Paul LahoteWhere stories live. Discover now