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O Labirinto era redondo como um sistema de esgoto, construído com tijolos vermelhos, e tinha vigias protegidas por barras de ferro a cada três metros.
Detalhe: nós estávamos completamente perdidos.
Annabeth se esforçava para guiar um bando de panacas. Todos nós, no caso. Tadinha.
－ Se ficarmos com a mão na parede esquerda e a seguirmos, － disse
Annabeth － conseguiremos encontrar a saída fazendo o caminho inverso.
Assim que ela disse isso, o Labirinto se transformou em uma câmara redonda dando saída para oito túneis.
－ Adeus, parde esquerda － comentei, sem expressão.
－ Paredes esquerdas são malvadas － disse Tyson.
－ É, Tyson － concordei. － São mesmo. Para onde vamos agora?
Annabeth virou a lanterna para cada um dos túneis, até parar em um.
－ Por ali － disse ela.
－ Como você sabe? － perguntou Percy.
－ Raciocínio dedutivo.
－ Então... você está chutando.
－ Você está questionando a Annabeth? － perguntei, empurrando ele pelas costas até o túnel. － Vai logo.
O túnel que ela escolhera estreitou-se rapidamente. As paredes agora eram de cimento cinza, e o teto ficou tão baixo que estávamos andando curvados. Tyson foi forçado a engatinhar.
Grover respirava alto. Era o único ruído que ecoava no Labirinto.
－ Não suporto mais － sussurrou ele. － Já chegamos?
－ Estamos aqui embaixo talvez há cinco minutos － disse Annabeth.
－ Faz mais tempo do que isso － insistiu Grover. － E por que Pã estaria aqui? Isto é o oposto do mundo selvagem!
Seguimos adiante nos arrastando. O túnel se abriu em um salão imenso.
Percy iluminou as paredes com sua lanterna.
－ Uau! － exclamou ele.
O salão inteiro era coberto por mosaicos de azulejos. As imagens estavam sujas e desbotadas, mas ainda dava para distinguir as cores － vermelho, azul, verde, dourado. O friso mostrava os deuses olimpianos em um banquete. Lá estava meu pai, Poseidon, com seu tridente, estendendo uvas para Dionísio transformar em vinho. Zeus celebrava com os sátiros, e Hermes voava com suas sandálias aladas.
Os deuses não eram exatamente assim, mas eu não podia mudar a pintura.
－ Que lugar é este? － murmurou Percy. － Parece...
－ Romano － disse Annabeth. － Estes mosaicos têm cerca de dois mil anos.
－ Mas como é que podem ser romanos? － Perguntei. Pelo meu conhecimento, o Império Romano nunca havia chegado a Long Island.
－ O Labirinto é uma colcha de retalhos － explicou Annabeth. － Está sempre se expandindo, acrescentando pedaços. É a única obra de arquitetura que cresce por si só.
－ Você fala como se isso aqui estivesse vivo － disse Percy.
Um som de lamento ecoou no túnel à nossa frente.
－ Não vamos falar sobre isso estar vivo － choramingou Grover. － Por
favor.
－ Tudo bem － disse Annabeth. － Adiante. A arquitetura está envelhecendo. Isso é um bom sinal. A oficina de Dédalo deve ficar na parte mais antiga.
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⊹『 BETWEEN YOUR FLAWS 」⇀ 𝚌𝚘𝚗𝚗𝚘𝚛 𝚜𝚝𝚘𝚕𝚕
Romance"Olha eu não sei como começar isso e só estou escrevendo porque Annabeth falou que seria bom para "esfriar a cabeça" depois de uma tentativa de assassinato contra um campista bem específico do chalé 11, mas eu vou tentar. Meu nome é Megara Jackson...
