Capítulo 22

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Segundo capítulo da maratona! Vejo vocês amanhã🫶🏻

Boa leitura 💛

curiouscat: larentsfilm
twitter: larentsfavs

"Harry, eu não quero que você vá."

"Louis..." Harry olha para ele mordendo o lábio, aproximando-se para envolver os braços ao redor de seu tronco e envolvê-lo em seu aroma.

Não tem sido uma semana fácil.

Desde o momento em que Louis teve Harry e Ethan em seus braços novamente, tem sido muito difícil para ele se afastar por um segundo sequer. Ele só queria ter feito isso apenas uma vez, para acabar com o filho da puta que os sequestrou naquele dia. No entanto, Harry implorou para que ele não fizesse.

O argumento de que ele poderia se meter em sérios problemas não o afetou, mas quando o homem de olhos verdes falou com ele fracamente, dizendo que precisava dele e que não podia perdê-lo, ele conseguiu deixar aquele homem com vida. Havia pouco que ele pudesse fazer com relação aos ferimentos graves e à ameaça que deixou antes de partir.

Ele ainda espera que tenha sangrado até a morte no chão de seu apartamento.

Depois disso, eles voltaram para casa. Louis não conseguia parar de inspecionar o ômega e o filho, odiando a ideia de que eles estivessem danificados de alguma forma. Harry, ainda trêmulo, explicou que eles estavam bem.

Adam não os havia tocado. Apenas algumas insinuações que fizeram Louis querer vomitar, e Harry lhe disse que ele queria segurar Ethan, mas Ethan não parava de chutar e chorar, então ele o devolveu de um jeito ruim.

"E-eu me sinto sujo. Eu cheiro como- eu cheiro como ele."

Louis rugiu com isso e, evitando as perguntas de seus pais quando chegou em casa, levou seus ômegas para a cama e os abraçou por um dia inteiro. Durante vinte e quatro horas, tudo o que ele fez foi lamber a fonte de cheiro do ômega, beijar o filhote e vê-lo se alimentar da mãe.

Ele quase temeu que tivesse entrado no cio. Mas no fim das contas, era apenas o seu lobo que estava cuidando de sua família.

Assim que o desconforto passou um pouco, Harry pediu que ele fosse para casa, um tanto triste. Louis não hesitou nem por um segundo em se despedir da família e dos amigos e dirigir até a Holmes Chapel. Seus pais abraçaram Harry com força enquanto ele pedia desculpas por tudo.

Sua mãe apenas chorava em silêncio com Harry enterrado em seu peito. Eles haviam se tornado muito próximos naqueles poucos dias.

Uma vez na cidade, Louis não havia saído da casa de Harry, exceto para ir ao trabalho. Ele tinha a chave reserva de Harry e basicamente havia levado todas as suas roupas para aquele apartamento.

Ele odeia a ideia de ter o ômega e o filhotinho deles longe.

Agora é Harry quem tem de trabalhar e só de pensar nisso, ele se arrepia.

"Ômega, não posso deixar que você corra perigo, por favor."

"Querido" Harry fica na ponta dos pés para beijar seus lábios com castidade "Eu entendo, não pense que não, mas é o turno da manhã. O restaurante está bem vazio. São apenas as vovós tomando café da manhã e me dizendo como sou bonito."

O sorriso de seu ômega o faz querer sorrir, mas seu medo é mais forte do que isso.

"Sempre há pessoas ruins, não importa a hora. Você precisa estar seguro aqui."

"Alfa" A voz cansada de Harry é acompanhada pelas carícias que o ômega deixa em suas bochechas com uma pequena barba de alguns dias "Eu nunca poderei sair, então? É claro que sempre há riscos, mas eu não posso ficar aqui. Eu não quero" Louis nega em pânico.

Stop your crying, baby | L.S [abo]Kde žijí příběhy. Začni objevovat