► Capítulo dezanove

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Desde que acordei não tive nenhum sinal de Draco

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Desde que acordei não tive nenhum sinal de Draco. Agora costumamos tomar o café da manhã juntos. Por mais que eu coma e ele só beba uma xícara de sangue fresco. É algo que estamos tentando.

Mesmo pensando que agora estou livre, ainda me lembro de cada palavra da minha mãe.

Esse casamento não pode fracassar, faça de tudo, dê a vida se for preciso.

E é o que estou tentando, fazer com que esse casamento não fracasse.

Acabo de tomar o meu café da manhã e chamo Nathalie.

— Tem alguma notícia do Draco?

— Ele está no escritório, teve uma reunião de urgência com a senhorita Bianchi. — Esse sobrenome, conheço de algum lugar. Franzo o cenho assim que me lembro, é a mulher que estava no meu lugar, ao lado de Draco na festa de casamento.

Não digo mais nada, apenas me levanto e subo as escadas. Meu salto fino flexionando o piso a cada passo que dou até o escritório. Não creio que ele passou o único momento que temos juntos por causa de uma reunião.

Quando estou prestes a bater na porta, a percebo entreaberta.

— Sabe que merece uma mulher de verdade. — Ouço Andrea dizer. — Aquela criança não vai satisfazer você, e nem vai fazer as coisas que você gosta. — Aproximo meu olho da fresta e vejo ela se aproximar de Draco que está sentado na cadeira do outro lado da mesa.

Meu sangue ferve. De quem ela acha que está falando?

— Andrea por favor, para com isso. — Ouço Draco dizer enquanto ela passeia aqueles dedos asquerosos pela camisa dele desabotoando os dois primeiros botões.

— Draco... — Ela diz manhosa, quase sinto vontade de vomitar com o quão ela força a voz. — Deixa eu te satisfazer. E mais, deixo você fazer o que mais gosta. — Aí eu não aguento, entro com tudo no escritório e olho aquela cena.

— Saí. — Digo olhando para ela. Andrea Bianchi continua parada me lançando um olhar de desprezo. — Não me ouviu? Saí da minha casa agora. — Quando ela dá uma risada eu pulo nela e a puxo pelos cabelos para fora do escritório. Tomo cuidado para não tropeçar nas escadas enquanto empurro ela porta à fora.

As empregadas que abrem as portas as abrem e eu empurro Andrea para fora.

— Qualquer coisa que tenha a tratar com meu esposo, trate na empresa e vê se se comporta, caso contrário, serei obrigada a tomar medidas extremas. — Digo entredentes. Mando fecharem as portas e subo diretamente para o escritório de Draco novamente. Meu assunto com ele ainda não acabou.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now