► Capítulo vinte e oito

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Naomi Dalla Costa Morton

Eu dou uma última olhada e saí-o do closet e do quarto. A casa está silenciosa, com exceção de uma música que eu não havia notado quando estava no quarto. Meus saltos batem no piso de mármore provocando mais barulho que o esperado.

Desço as escadas e encontro Draco de costas para mim, quando me aproximo, ele se vira para mim com um sorriso.

— Uau! Está linda! — Ele diz me olhando de cima à baixo. Quase rio de sua reação, mas estou demasiado concentra nele para o fazer.

— Obrigada.

A música ainda enche o ambiente, de certa forma o deixando mais aconchegante.

— Me dá a honra desta dança? — Ele estende sua mão e eu pouso a minha sobre ela. Draco me puxa para ele com delicadeza juntando nossos corpos.

Uma de suas mãos vai para minha cintura e a outra se entrelaça com minha mão.

Seguimos o ritmo lento e quase preguiçoso da música. E novamente aquela coisa mágica e hipnótica nos envolve. Não consigo desviar os olhos de Draco, mesmo quando ele me vira e fica por trás de mim, guiando meu corpo pela sala, sinto a necessidade de olhar para ele. Ter aqueles olhos negros como o céu noturno de inverno vidrados nos meus.

Draco me vira novamente voltando a posição inicial mas dessa vez por algum motivo sinto que estou mais próxima dele.

Os buracos negros que ele carrega nos olhos me encaram como se pusessem – e quisessem – me engolir. Sorrio com a cena querendo ser engolida e devorada por eles.

Com ousadia o puxo para um beijo.
Necessitado, urgente e faminto.

Draco responde na mesma intensidade, pede passagem com a língua e eu a libero imediatamente, sua língua explora acaba canto da minha boca, eu também não me faço de rogada.

Seus lábios abandonam os meus e vão para o meu pescoço deixando beijos molhados por ali.

— Cheirosa. — Ele suga a pele do meu pescoço empurrando o nariz mais fundo contra o mesmo. — E minha, toda e completamente minha. — E um beijo é depositado ali.

Ele para com os beijos em meu pescoço e sobe para a boca, me proporcionando um beijo arrebatador, daqueles que vale a pena morrer!

Com sua boca colada a minha, tenho a certeza só de uma coisa: Quero e preciso de Draco.

Quando nos separamos por falta de ar, eu olho para seus lábios inchados pelo beijo e tenho coragem de dizer:

— Podemos ir lá pra cima? — Minha respiração está ofegante e com toda certeza não é só por conta do beijo.

Draco não responde, apenas pega na minha mão e me leva escada acima.
É difícil desgrudar nossas bocas enquanto subimos as escadas.

Quando chegamos ao quarto, ele me deita na cama, tira meus saltos e se deita por cima de mim me beijando. Minhas mãos vão para sua calça com urgência. Ele me ajuda a desabotoar, a abrir o zíper e manda a calça para longe, depois a camisa tem o mesmo destino.

Sei o quão ansioso ele também está para me ver pelada. Então com toda a calma do mundo tiro meu vestido sem desgrudar os olhos dos dele. Quando passo o vestido pela cabeça revelando a calcinha branca e rendada, posso ver os olhos de Draco brilharem.

Ele me beija com força e intensidade. Estamos ardendo de desejo.

Draco começa a descer os beijos para meu pescoço, peito, seios, barriga, até chegar as coxas. Quando percebo o que ele quer fazer, me apoio nos cotovelos e lhe digo:

— Nada de preliminares, preciso de você dentro de mim agora. — Draco levanta o olhar e sorri avançando logo em seguida para mim.

Beijos, mãos em todos os cantos, palavras difíceis de decifrar o significado e desejo. Tudo isso preenche o quarto.

Enquanto nos beijamos, abaixo a cueca box de Draco revelando seu membro já bastante animado. Nunca irei conseguir fingir costume pelo tamanho dele.

Ele para com os beijos e coloca as mãos no meu quadril, pega as laterais da calcinha e a passa por minhas pernas.

— Linda, mas prefiro sem. — Eu sorrio com a declaração.

Ele me dá um último beijo antes de me invadir. Eu arqueio e gemo o sentindo dentro de mim. Draco se movimenta quase que lentamente, talvez temendo por essa ser só a segunda vez que fazemos amor.

— Mais rápido, por favor. — Dessa vez ele não hesita.

Nossos gemidos revelam o quanto nos desejamos. Nos encaixamos, uma sincronia quase sobrenatural.

Seus movimentos vão aumentando e nossos corpos se chocam cada vez mais. Draco beija meu pescoço e eu arranho suas costas não sabendo onde pegar mais. Com um pouco de ousadia, escorrego minhas mãos e seguro sua bunda durinha o forçando a ir mais fundo, sinto seu sorriso em meu pescoço e solto um grito fazendo Draco voltar a me beijar.

Sinto meu orgasmo chegar e volto a agarrar seus ombros. Ele me olha nos olhos e então entendo o que de fato sinto, estou completamente apaixonada por Draco Morton.

Sinto perder meus sentidos quando minha libertação chega, grito o nome de Draco atônita e surpresa por ter descoberto meus sentimentos. Draco estoca mais umas vezes e sinto uma mordida no pescoço ao mesmo tempo que Draco saí de dentro de mim e caí em cima de mim.

Eu arregalo os olhos quando olho para Draco em meu peito, olhos vermelhos e boca avermelhada. Ele me mordeu!

Arqueio quando sinto algo desconhecido crepitar meu sangue. A sensação de alívio e satisfação abandonou meu corpo. Agora posso sentir algo correr por minhas veias. Fecho os olhos agoniada, isso dói.

— Draco! — Chamo.

Draco se levanta e me abraça a medida que minha visão embaça.

— Por que não me disse que doía assim? — Pergunto tentando respirar fundo.

Ele não responde e acho que a dor é maior do sinto, por quê juro que posso ver lágrimas descerem pelas bochechas pálidas de Draco.

Uma última fisgada de dor e eu apago.

Uma última fisgada de dor e eu apago

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