► Capítulo quarenta e oito

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— De onde tirou essa ideia? — Ele diz

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— De onde tirou essa ideia? — Ele diz. Parece zangado e irritado comigo. — Óbvio que eu estou apaixonado por você, pela Naomi de agora, a que está à minha frente. E não é por quê você tem o mesmo rosto, mesmo se não tivesse, eu ainda te amaria com tudo de mim. Te amaria hoje e sempre. — Quero acreditar em Draco, meu coração pede isso.

— E se eu te der outra chance nesse exacto momento, você não vai mentir para mim ou me ocultar coisas? — Draco se movimenta rápido. Suas mãos estão sobre as minhas.

— Eu prometo. Prometo, que nunca mais farei uma coisa dessas. — Nunca vi Draco tão aberto e vulnerável. Seus olhos me encaram como se quisessem reafirmar a promessa que ele acabara de fazer. — Tudo o que quiser Naomi, eu faço tudo. — É como se ele fosse implorar a qualquer momento.

— Só essa, se errar comigo, acabou de verdade e para toda a eternidade. — Mal termino de falar, Draco se levanta e me envolve em um abraço apertado.

Respiro aliviada, fiz o que o meu coração pediu. Perdoei Draco, e espero que possamos seguir em frente sem percalços. Amo esse homem e seria doloroso perdê-lo.

— Eu te amo, Draco. — Em resposta ele me aperta mais a si e sussurra em meu ouvido.

— Eu te amo mais que tudo, minha linda. — Sorrio em meio as lágrimas.

O pesadelo acabou, sem Magnólia, sem maldição, apenas eu e Draco.

[...]

— Tem que ter firmeza, filha. — Minha mãe diz. Eu assinto.

Volto a repetir o feitiço. Dessa vez com firmeza e confiança como ela falou.

A maçã na mesa começa a flutuar.

— Isso! — Minha mãe grita animada.

Pouso a maçã de volta na mesa, mamãe me puxa para um abraço. Meu peito se aquece. Senti tanta saudade dessas coisas.

Minha mãe está com o cabelo solto – o que é raro – e está usando um vestido branco midi tubinho que modela perfeitamente seu esbelto corpo. Casual mas elegante.

Anastasia Dalla Costa mudou muito, está mais sorridente e não poupa abraços para ninguém, o que eu particularmente estou adorando.

Quebrar a maldição de Magnólia trouxe tanta paz! Eu e Draco estamos bem, minha mãe voltou a ser quem era. Está tudo certo.

— Mais uma lição? — Vejo em seus olhos a expectativa para que eu diga sim. Sorrio e respondo:

— Claro! — Minha mãe sorri e parece que o mundo se iluminou.

Também amo que essas lições semanais nos aproximaram. É como se fosse algo nosso.

— Mas antes, — Ela abre os braços. — vem me dar um abraço. — Sorrio e passo meus braços ao redor dela.

— Te amo filha, sei que não disse isso muitas vezes...mas eu te amo mais que tudo. — Ela afaga meu cabelos me mantendo próxima e segura.

— Eu sei mãe... — Tive a certeza depois de tudo o que aconteceu. — Também te amo. — Ela beija minha testa e sei que está sorrindo, mesmo que eu não possa ver.

— As mulheres da minha vida! — Papai diz vindo ao nosso encontro, estamos no jardim da minha casa.

Na verdade todo mundo está aqui, Aggie, Benjamin, Cordélia, Frederic – o amante de Ben –, Sabrina, Christian, Alexander, Vana e Draco.

Decidimos fazer um almoço com todo mundo, é uma espécie de reunião pós tempestade. E também, eu e Draco faremos 1 ano de casados daqui alguns dias. Nem consigo acreditar que já se passou todo esse tempo.

— Essa casa é enorme, quase me perdi. — Ele entrega uma taça de sangue à minha mãe e outra à mim.

— Fiquem tranquilos que vocês vão se acostumar, quero que me visitem muito. — Eles concordam sorrindo.

— Já pensou no que irão fazer para comemorar o 1 ano? — Mamãe pergunta.

— Hmmm...ainda não. Talvez fiquemos em casa mesmo. — Ela assente tomando um gole de sua taça.

Pouco à pouco os outros vão saindo para o jardim e quando vemos, o almoço foi transferido para fora de casa.

Observo todos conversando e rindo. Ágatha e Cordélia, Benjamin e Frederic, Sabrina e Christian, Vana e Alexander, mamãe e papai. E Draco que sorri para mim e me puxa para si, depositando um beijo em minha testa logo em seguida.

— Está linda. — Ele sussurra me fazendo sorrir.

— É o que...a quinta ou sexta vez que você diz isso só hoje? — Ele ri, seus olhos escuros como buracos negros me absorvendo lentamente. Me puxando mais para ele a cada toque, beijo e sorriso despreocupado da parte dele. Aí se ele soubesse o que esses sorrisos causam em mim...

E de repente é como se eu estivesse completa, com toda minha família ali. Os de sangue, e os que acabaram se tornando por serem importantes demais para não serem considerados parte de mim.

Amo tudo neste momento, amo como a mão de Draco se funde a minha, quase como se fossem uma só. Amo ver todos felizes e despreocupados. Amo saber que isso não é passageiro. Minha parte humana faz meu coração se aquecer, e todo o resto deseja viver esse momento para todo o sempre.

Sangue e vinho, música boa, ambiente agradável...

Todo mundo está concentrado na conversa que estamos tendo, já nem lembro sobre o que era, parei de prestar atenção quando Draco entrelaçou nossas mãos novamente. Ele me olha torto e sorri, eu arqueio uma sobrancelha olhando para aquele rosto bonito. Segundos depois sibilo:

— Me encontra no quarto.

Próximo capítulo é o último! Vamos terminar com um hot de lei né?

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O Vampiro que não me amaOnde histórias criam vida. Descubra agora